tag:blogger.com,1999:blog-221364492024-02-28T08:15:29.836-03:00Rev. Dr. Eudóxio Santos, Doutor em MinistérioCasado com Dra. Lucia, bioquimica; pai da Dra. Cibele, médica, casada com Joseph, academico em educação, pai do Andre, academico de medicina, casado com a Dra. Livia, odontologa. Bacharel em Teologia pelo SPS - 1978/1981, Pos-graduado em CPE pela University of Tennessee (USA) - 1997/1998, Doutor em Ministério (D.Min.) pelo Reformed Theological Seminary (USA) - 2001/2008, Pastor da IPB e Capelão do HPDG desde 1983, Presidente do Sinodo (SSG) 2003/2009 e Presidente do Presbiterio (PSGO).Rev. Eudoxio Santoshttp://www.blogger.com/profile/14487386109558831923noreply@blogger.comBlogger54125tag:blogger.com,1999:blog-22136449.post-788611920791458042011-11-01T16:22:00.000-02:002011-11-01T16:22:00.590-02:00Ballon d'or<a href="http://www.francefootball.fr/Ballon_Or_2011/index.php#.TrA4qyP7H2o.blogger">Ballon d'or</a>Rev. Eudoxio Santoshttp://www.blogger.com/profile/14487386109558831923noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-22136449.post-16712809886504825782010-09-21T16:23:00.004-03:002010-09-21T16:27:25.929-03:00Discurso do Presidente Lula, durante o Culto pelos 150 anos da Igreja Presbiteriana do Brasil<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivaXIcSHVf9ojXTp1B5db_zAAVN5BPGRltdNhyphenhyphennKWVZ7Ig_19b-PGIw9GE8vvuXGD-irb2rAq8g5RAcj_KYD0zpLVW2N6vCL93oo92L_-U_VWVtDYhInfCENmi2j_haUUxKtU3/s1600/igreja_presbit150_120809.JPG"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 211px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivaXIcSHVf9ojXTp1B5db_zAAVN5BPGRltdNhyphenhyphennKWVZ7Ig_19b-PGIw9GE8vvuXGD-irb2rAq8g5RAcj_KYD0zpLVW2N6vCL93oo92L_-U_VWVtDYhInfCENmi2j_haUUxKtU3/s400/igreja_presbit150_120809.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5519450494261284226" /></a><br />Discurso do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante ato cívico religioso pelo sesquicentenário da Igreja Presbiteriana do Brasil, realizado na Catedral Presbiteriana no Rio de Janeiro, no dia 12 de agosto de 2009:<br /><br />"Meu caro companheiro e amigo Sérgio Cabral, governador do estado do Rio de Janeiro,<br /><br />Reverendo Roberto Brasileiro Silva, presidente da Igreja Presbiteriana do Brasil, na pessoa de quem eu saúdo os pastores missionários e membros da Igreja,<br /><br />Meu caro amigo Luiz Fernando Pezão, vice-governador do Rio de Janeiro,<br /><br />Senador Marcelo Crivella,<br /><br />Deputados federais Arolde de Oliveira, Bispo Manoel Ferreira e Leonardo Quintão,<br /><br />Meu querido amigo Eduardo Paes, prefeito da cidade do Rio de Janeiro,<br /><br />Secretária Benedita da Silva,<br /><br />Secretários do estado aqui presentes,<br /><br />Vereadores,<br /><br />Prefeitos,<br /><br />Companheiros da Igreja Presbiteriana,<br /><br />Companheiros da Imprensa,<br /><br />É com muita honra e com o coração cheio de alegria que me junto a todos os senhores e as senhoras nesta data em que celebramos os 150 anos da Igreja Presbiteriana do Brasil.<br /><br />A determinação, o trabalho e a fé de vocês – e de todos os que os antecederam – transformaram esta Igreja em uma das mais importantes e tradicionais instituições religiosas de nosso país. E é impossível, hoje, falar das práticas evangélicas no Brasil sem destacar a importância histórica da Igreja Presbiteriana.<br /><br />Quando o jovem reverendo Ashbel Green Simonton chegou ao Rio de Janeiro em 1859, ele trazia consigo uma profunda fé cristã e a missão de organizar congregações religiosas nos moldes daquelas que já existiam nos Estados Unidos, sua terra natal.<br /><br />A semente lançada pelo ilustre missionário encontrou solo fértil em meio ao nosso povo. Rapidamente, a Igreja Presbiteriana ganhou adeptos entre nós. E, sem perder os laços históricos com o protestantismo europeu e norte-americano, tornou-se uma religião de brasileiros, que passaram a administrar a instituição, além de administrar os cultos. <br /><br />A institucionalidade conquistada ainda no tempo do Império se consolidou neste século e meio de existência, e representou um passo fundamental para a criação de diversas outras denominações evangélicas, contribuindo em muito para a diversidade e a liberdade religiosa no nosso país.<br /><br />Nós brasileiros somos, por formação, um povo de fé. Sabemos respeitar e valorizar a religiosidade em suas mais diversas manifestações. E as diferentes matrizes culturais que nos formaram – também visíveis em nossas religiões – são um dos nossos maiores patrimônios nacionais. <br /><br />Nossa Constituição garante a todos a profissão de sua fé de acordo com sua própria consciência, e nosso Estado é laico, não dando qualquer tipo de preferência a entidades religiosas em particular.<br /><br />Essa liberdade religiosa ganhou ainda mais vida com o Código Civil Brasileiro, aprovado em 2003, que definiu claramente direitos e deveres para a constituição jurídica de templos e entidades religiosas, e simplificou os processos administrativos para sua abertura. <br /><br />Tais mudanças foram apoiadas por nosso governo e respondem a um antigo e justo pleito das organizações religiosas, em especial das muitas denominações evangélicas, que sempre buscaram o suporte jurídico necessário para o seu funcionamento.<br /><br />Sabemos que ainda existem alguns preconceitos herdados do passado, mas intensificamos o diálogo com a sociedade e adotamos ações educativas, buscando promover, cada vez mais, o convívio saudável e respeitoso entre todas as religiões. Por tudo isso, estou certo de que são poucos os países do mundo onde a liberdade religiosa é praticada com tanta intensidade como ocorre no nosso país. <br /><br />E posso repetir o que o presidente Juscelino disse nesta mesma catedral há meio século, durante as comemorações do centenário da Igreja Presbiteriana do Brasil. Ele disse: em nosso país nunca se amordaçaram lábios que se abrem para a prece.<br /><br />Minhas amigas e meus amigos,<br /><br />Eu, assim como boa parte dos brasileiros e brasileiras, recebi desde criança os fundamentos da fé cristã, e nunca me afastei da religiosidade, que considero uma inesgotável fonte de paz, de conforto e de alimento para o espírito humano. Este não é, porém, o único laço que nos une. Compartilhamos os mesmos ideais pregados por Cristo há dois milênios e que continuam válidos até hoje. Acreditamos na solidariedade, e não no individualismo ganancioso. Sabemos que é preciso estender a mão amiga, principalmente aos mais pobres e desamparados, e buscamos sobretudo a paz – paz que só é plenamente alcançada quando existe a justiça social.<br /><br />Assim, é natural que parte substancial das ações do governo se baseiem, primeiramente, em preceitos e ideais comuns às religiões, em especial ao Cristianismo. A começar pela nossa primeira prioridade, cuja bandeira levantamos ainda em 2003: dar pão para quem tem fome. As ações do programa Fome Zero levaram aos brasileiros mais carentes o sagrado direito à segurança alimentar, e hoje mais de 11 milhões e 400 mil famílias são beneficiadas. <br />Além disso, os segmentos mais necessitados de nossa população são beneficiários de uma série de políticas públicas que elevam a renda das famílias, devolvem a dignidade aos cidadãos e, sobretudo, lhes abrem oportunidades para um futuro melhor. Isso pode ser visto na valorização do salário mínimo, que beneficia sobretudo os trabalhadores de menor renda, assim como os aposentados e os pensionistas que dependem do Estado para sobreviver.<br />Também é visível no programa Territórios da Cidadania, que está presente nas 120 regiões rurais mais pobres de nosso país e articula uma série de ações para que as famílias que ali vivem não precisem deixar o campo e buscar um futuro incerto nas cidades.<br /><br />Iniciativas como essas, somadas ao dinamismo de nossa economia, que gerou mais de 10 milhões de novos empregos a partir de 2003, fizeram com que 20 milhões de brasileiros deixassem a base de nossa pirâmide social e passassem a ter uma vida mais digna.<br /><br />A verdade é que estamos conseguindo reduzir a desigualdade social entre os brasileiros, e nem mesmo a crise financeira internacional nos tirou dessa rotina virtuosa, pois a verdade é que no auge da crise mundial – de outubro de 2008 a junho de 2009 – mais de meio milhão de pessoas deixaram a linha da pobreza nas principais regiões metropolitanas do País, se compararmos com o período de outubro de 2007 a junho de 2008.<br /><br />Da mesma forma, estamos conseguindo reduzir a desigualdade na Educação, investindo fortemente nas escolas públicas de todo o País, da creche à pós-graduação. Com o objetivo de melhorar a rede pública do ensino básico, criamos um piso salarial para os professores, que vale para todo o Brasil; reforçamos, em muito, a merenda escolar; e já equipamos 45 mil escolas com laboratórios de informática. Até 2010, chegaremos a 70 mil escolas, com um total de 813 mil computadores atendendo a 93% dos alunos da rede pública brasileira.<br /><br />Da mesma forma, abrimos oportunidades para mais de 545 mil alunos de baixa renda entrarem nas universidades com bolsas do ProUni. Doze novas universidades federais já estão funcionando, assim como 104 novos campi. E, a partir de 2003, dobramos o número de vagas oferecidas na rede federal.<br /><br />Tomei a liberdade de citar todas essas ações porque estou certo de que elas vão no mesmo sentido do trabalho social empreendido pelos presbiterianos de todo o Brasil, que seguiram a opção de Cristo ao voltar sua atenção aos pobres e necessitados.<br /><br />Sempre admirei as obras sociais das igrejas, concretizadas em ações que vão da proteção às crianças sem lar aos cuidados às pessoas da terceira idade, e que estão presentes também nas escolas confessionais e em diversas outras iniciativas que abrem as portas para uma vida mais digna.<br /><br />As igrejas evangélicas, em particular, merecem um profundo reconhecimento pelo seu trabalho com dependentes químicos. Estou falando de clínicas e centros de tratamento, presentes em todo o Brasil, que já salvaram a vida de milhares de jovens ameaçados pelas drogas e pela violência.<br /><br />A grande verdade é que, embora o Estado seja laico, ele pode e deve trabalhar junto com as igrejas e entidades religiosas quando o objetivo é promover o bem comum. E é isso que vem ocorrendo, pois a presença nacional e a capilaridade das instituições religiosas lhes permite levar à população, por meio de convênios e parcerias, muitos dos benefícios das políticas públicas.<br /><br />Desejo, portanto, que essas parcerias sejam cada vez mais ampliadas e aprofundadas, e agradeço a oportunidade de comemorar, com todos vocês, este grande dia para os presbiterianos e os cristãos em geral, de todo o Brasil.<br /><br />Eu queria, antes de dar os parabéns à Igreja Presbiteriana do Brasil e a todos os seus seguidores, pedir a Deus que continue abençoando todos vocês neste caminho de construção de um reino de paz, justiça e amor na Terra.<br /><br />Eu queria terminar dizendo duas coisas que eu vim para dizer, mas que não estão escritas aqui no meu discurso. Eu penso que tem duas coisas importantes que o dia de hoje nos obriga a fazer uma reflexão profunda. Imaginem se toda criança brasileira tivesse a oportunidade de ser educada a freqüentar uma igreja, qualquer que fosse a igreja. Mas que as crianças tivessem a oportunidade de, logo cedo, ter um aprendizado religioso, para que depois essa criança pudesse fazer a sua opção: se queria continuar ou se não queria continuar. Mesmo os pais que não são religiosos deveriam dar a oportunidade para essas crianças fazerem as suas opções, ao invés dos próprios pais ditarem as suas opções para os seus próprios filhos.<br /><br />De uma coisa Sérgio, eu tenho convicção, pelo que eu vivi dos meus 9 anos na Igreja: nós teríamos menos violência, nós teríamos menos delinquentes, nós teríamos menos gente com propensão a entrar na criminalidade e nós teríamos muito mais jovens sendo criados de forma a constituírem essa nação de pessoas totalmente de bem.<br /><br />Eu não conheço – não que não exista – mais deve ser tão insignificante, que eu não conheço nem um momento histórico em que a religião encaminhou uma nação à perdição, um bairro, uma vila, uma rua, ou uma cidade. <br /><br />Na verdade, se todo mundo tivesse a oportunidade de ter essa chance de ter um encontro com a religião, que seria na verdade um encontro com Deus – seria, na verdade, um encontro com a sua iniciação religiosa -, eu penso que o mundo seria menos violento e o mundo seria muito mais de paz.<br /><br />O que nós assistimos hoje no Brasil... ontem, Sérgio, eu cheguei em casa e estava vendo um filme chamado Amistad, que é a história do tráfico de escravos para as Américas. Aliás, é um filme antigo, mas extraordinário. Eu estava imaginando, se nós hoje ficássemos sentados na frente de uma televisão brasileira, a TV comum que nós temos e a TV a cabo que nós temos, se a gente ficasse contando da meia-noite de um dia, a meia-noite do outro dia durante 30 dias no mês, e a gente fosse contabilizar quantos filmes falam de integração familiar, quantos filmes falam de amor, quantos filmes falam de pais, a gente iria perceber que o percentual é infinitamente menor do que a quantidade de filmes que começam atirando, terminam atirando e, no meio, matam pessoas que a gente nem consegue entender porquê.<br /><br />Se a gente fosse imaginar o que está acontecendo neste país ao longo de décadas, por que não dizer, de séculos, em que muito mais grave do que os momentos econômicos que este país viveu, muito mais do que os problemas sociais seculares que o Brasil viveu, tem um problema crônico que nós temos que dar a contribuição para resolver, que é a degradação da estrutura familiar deste país.<br /><br />E aí nós temos que medir, precisamos parar com a hipocrisia neste país e precisamos discutir as coisas com a verdade absoluta com que precisam ser discutidas. Quantos momentos de bons ensinamentos nós temos na televisão, que passam todo santo dia, a nacional e a importada? Quantos momentos de bons ensinamentos nós temos? Seria importante que a gente fizesse essa aferição porque, sabe o que acontece, Sérgio? Se uma criança vê, das 7h da manhã à meia-noite, as pessoas andando com revólver para cá e para lá, as pessoas atirando, as pessoas fumando droga, as pessoas roubando carros, as pessoas... o que essa criança vai formar dentro de si? Alguém pode dizer: “Bom, o Lula está ficando muito conservador”. Eu não estou ficando conservador. Eu tenho cinco filhos e, graças a Deus, os meus cinco filhos – muito menos por mim, mas muito mais pela minha mulher – tiveram oportunidades que milhões de crianças deste país não têm.<br /><br />Portanto, as igrejas jogam um papel extraordinário, os meios de comunicação jogam um papel extraordinário, os políticos jogam um papel extraordinário. Vamos ver os debates que estão acontecendo no nosso querido Senado, uma instituição, meu caro Crivella, tão importante para o garante da democracia do nosso país. Recentemente o nível de debate está abaixo da média de compreensão da nossa sociedade, porque são todas pessoas formadas, todas pessoas acima de 35 anos de idade, e todas pessoas que, em vez de prestar atenção ao que a televisão está transmitindo, e que poderiam agir de forma mais civilizada, as pessoas se agridem de tal modo, que mesmo um cidadão que gosta muito de política fica sem compreender o que está acontecendo.<br /><br />Eu digo isso porque estou a um ano e quatro meses de terminar o meu mandato, e eu tenho certeza de que eu só cheguei à Presidência da República por obra de Deus. Não estava previsto em nenhum livro de nenhum cientista político brasileiro que um torneiro mecânico, com quatro anos de escolaridade, pudesse encontrar um vice, também com quatro anos de escolaridade, e os dois chegarem à Presidência da República. E, ainda, a junção de um grande empresário e um sindicalista. Isso não estava escrito, a não ser uma obra de Deus.<br /><br />Isso fez com que nós fizéssemos uma opção clara. Eu tenho dito para todo mundo: eu, embora seja presidente de todos, nenhum de vocês pode sair com dúvida de que eu tenho um lado neste país, e o meu lado são os pobres, que é para quem o Estado precisa governar, é para quem o Estado tem que se voltar.<br /><br />Vocês acompanham o preconceito contra o Bolsa Família, o preconceito de pessoas que acham que nós estamos ajudando os pobres a não quererem trabalhar, de pessoas que acham que nós estamos desmotivando o pobre de trabalhar. E só pode pensar assim uma pessoa que não conhece um pobre. Só pode pensar que R$ 85 ou R$ 100 faz uma pessoa não querer trabalhar, quem pode dar R$ 100 de gorjeta depois de tomar meia dúzia de uísques. Uma mulher pobre que pega R$ 50 ou R$ 100, ela transforma aquilo em uma coisa sagrada chamada alimento para os seus filhos. É por isso que nós damos o cartão na mão das mulheres, porque nós sabemos que entre nós e as mulheres, as mulheres, na maioria das vezes, são muito mais responsáveis para cuidar da família do que os homens.<br /><br />Eu estou jogando contra o meu time, mas essa é a verdade: as mulheres têm mais apego, têm mais chamego com a família do que nós, os homens, porque estamos sempre dando uma desculpa de que temos uma reunião a mais, um compromisso a mais, e quem fica em casa é exatamente a nossa companheira, e alguns acham e ainda perguntam: “A senhora trabalha?” “Não, não trabalho”. Porque o conceito de trabalhar é apenas a subordinação a um patrão quando, na verdade, não tem nada mais chato do que o trabalho de limpar a casa todos os dias, limpar banheiro, dar banho em criança. Não tem trabalho mais chato. Era importante que cada homem fizesse um pouco para saber... e olha que acabou o escovão, e olha que acabou o ferro elétrico a carvão [ferro a carvão], senão os homens iam ver o que era o trabalho de uma mulher.<br /><br />Bem, o dado concreto é que, se nós não levarmos em conta que nós precisamos passar por um processo de reeducação – e eu acho que a religião tem muito a ver com isso –, eu penso que nós passaremos pela Terra sem cumprir com o compromisso total que nós temos a obrigação de cumprir. Se vocês, brasileiros que estão visitando o Rio de Janeiro, tivessem a oportunidade de visitar o Rio de Janeiro hoje – não a Avenida Atlântica ou Copacabana – mas subissem aquele morro que até ontem a televisão mostrava “insubível”, como diria o Magri, “insubível”, ou Manguinhos, que tinha o nome simbólico de “Faixa de Gaza”.<br /><br />Eu queria que vocês pudessem subir hoje lá para vocês verem que nós descobrimos, Crivella, tardiamente, depois de um século, nós descobrimos que a única chance que nós temos de fazer essas crianças se transformarem em homens e mulheres de bem e diminuirmos a violência... não é apenas a polícia que tem um papel importante, mas é a presença do Estado, do poder público, da prefeitura, do governo do estado, do governo federal, levando para lá o que o Estado oferece para os ricos, porque as universidades públicas de qualidade são frequentadas por quem não precisa de escola pública, e as pagas são frequentadas por quem não pode pagar.<br /><br />Esse é o paradoxo do Brasil que o ProUni... e vocês, que conhecem bem, mais do que nós, o Mackenzie, sabem quantos alunos pobres da periferia... São 545 mil jovens, dos quais 40% negros, muito mais do que a cota, 40% negros, e vocês estão lembrados do que dizia a imprensa neste país, quando a gente criou o ProUni, que nós iríamos nivelar o ensino por baixo, porque estávamos colocando pobres na escola. Como Deus escreve certo por linhas tortas, passou apenas dois anos para que no primeiro teste que fosse feito, os melhores alunos, em 15 áreas, fossem exatamente esses pobres da periferia que tiveram uma oportunidade.<br /><br />Portanto, eu quero dizer que fico feliz de saber que, depois de 50 anos, eu sou o primeiro presidente da República a vir aqui. Não vou pedir muito para Deus, para que daqui a 50 anos eu volte aqui, porque certamente estarei aqui espiritualmente, certamente. <br /><br />Mas, olhem, eu vou dizer uma coisa para vocês, de coração: este país encontrou o seu caminho. Todo mundo sabe que o País tem mudado de forma extraordinária. Quem viaja para o exterior ou quem vive no exterior sabe que o Brasil de hoje é um Brasil muito mais importante do que o Brasil de outro dia atrás. Tem uma coisa importante, também, na construção de uma nação, que é a questão da autoestima. Quando nós nos trocamos de manhã para ir trabalhar, a gente não tem que ficar colocando o terno, achando “o que as pessoas vão ver do nosso terno quando a gente chegar no escritório? O que as pessoas vão pensar da nossa gravata? O que as pessoas vão pensar do nosso sapato?” Você, em primeiro lugar, tem que gostar das coisas que você está fazendo.<br /><br />Portanto, uma nação tem que gostar de si. Houve um tempo em que o Brasil se tratava como se fosse de segunda classe, ou seja, nós nos deparávamos contra americanos e europeus, como se nós fôssemos cidadãos inferiores. E nós não estamos fazendo nenhum milagre. Nós apenas estamos dizendo: nós somos iguais, nós respeitamos e queremos ser respeitados. Nos tratem em igualdade de condições, que é o máximo que nós desejamos.<br /><br />E hoje o Brasil vive uma situação privilegiada. A verdade é que nós ainda estamos longe de resolver todos os problemas, mas a verdade é que há muito tempo o Brasil não tinha a expectativa que tem hoje. <br /><br />Qual foi o milagre que nós fizemos? O milagre da confiança, o milagre da oportunidade. E isso, vale lembrar uma coisa que eu carrego na minha alma desde o tempo de dirigente sindical. Não é possível a gente fazer nada neste país se a gente pensar apenas com a inteligência da nossa cabeça e a gente não colocar o sentimento do nosso coração para governar esse País. É governando com o coração que a gente lembra daqueles que não podem fazer passeata, daqueles que não podem protestar, daqueles que estão distantes dos centros de decisão. É colocando o coração na frente que a gente lembra dos milhões e milhões de brasileiros que estão precisando.<br /><br />Quando nós fazemos um programa chamado Luz para Todos, que eu muitas vezes acho que nem todo mundo que mora na cidade compreende o significado de um Programa desses, porque já nasceram com a luz elétrica do hospital, já foram para casa com a luz elétrica. Portanto, só dá valor à luz quando falta a luz, que está passando a novela. Ai, por 15 minutos ficam todos nervosos. Mas não têm noção do que é uma pessoa que nasceu e criou seus filhos à base do candeeiro. Não têm noção do que é uma pessoa costurar o botão de uma camisa sob a luz de um candeeiro. Não têm noção do que é uma pessoa temperar o feijão de cada dia sob a luz de um candeeiro, e o fogão de lenha enfumaçando toda a casa. <br /><br />Quando a gente vai nesses lugares, aperta um botão e liga uma luz, nós estamos tirando a pessoa do século XVIII para o século XIX, em segundos. E o que significou o programa Luz para Todos? Aliás, o ministro Lobão fez uma boa aparição na televisão na semana passada. Por conta de 2 milhões de residências em que nós ligamos a energia elétrica no interior deste pais, nesses 2 milhões de casas as pessoas compraram 1 milhão 578 mil televisores, 1 milhão 420 mil geladeiras, 978 aparelhos de som. Então, vocês vejam que uma luz elétrica que nós colocamos no interior da Amazônia, no interior do Piauí ou no interior do Rio de Janeiro fez crescer as fábricas do Rio de Janeiro, de São Paulo, fez crescer as fábricas do Amazonas e fez com que os benefícios produzidos pela humanidade chegassem a todos. Quer coisa mais divina e quer obra de Deus mais poderosa do que essa? <br /><br />Portanto meus amigos, estar aqui hoje com vocês é quase como lavar a minha alma. É aquele dia em que a gente chega no gabinete, Sérgio, e a gente fala: valeu a pena viver algumas horas o meu cristianismo, viver a minha religiosidade, porque o Brasil precisa muito disso.<br /><br />Muito obrigado, que Deus abençoe todos vocês pelos 150 anos."Rev. Eudoxio Santoshttp://www.blogger.com/profile/14487386109558831923noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-22136449.post-78483472534216393192010-02-17T01:21:00.003-02:002010-03-15T19:01:10.974-03:00www.capelaniahpdg.com<span class="Apple-style-span" style="color:#FF0000;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:x-large;">VISITE ESTE SITE: <a href="www.capelaniahpdg.com">www.capelaniahpdg.com</a></span></span>Rev. Eudoxio Santoshttp://www.blogger.com/profile/14487386109558831923noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-22136449.post-25402179672566885342009-10-22T19:30:00.003-02:002009-10-22T19:34:50.498-02:00Manifesto da Igreja Presbiteriana do Brasil sobre o acordo firmado entre a República Federativa do Brasil e a Santa Sé, e a “Lei Geral das Religiões”<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEEWZgB7XK58RTKniJ-jtQeHEBldeR741JgxTBx67K42PCgSHYMNESSWveJJIMSBS0N_MpYzhbzQX6_aIANoG0DzDMUdFqu_mdHwGq6m-rvdkVp4Wx-Uwfxt6E2hCDXuXmV8Br/s1600-h/rev_roberto.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5395540853456610642" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 150px; CURSOR: hand; HEIGHT: 151px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEEWZgB7XK58RTKniJ-jtQeHEBldeR741JgxTBx67K42PCgSHYMNESSWveJJIMSBS0N_MpYzhbzQX6_aIANoG0DzDMUdFqu_mdHwGq6m-rvdkVp4Wx-Uwfxt6E2hCDXuXmV8Br/s400/rev_roberto.jpg" border="0" /></a><br /><div> </div><div> </div><div> </div><div> </div><div>Manifesto da Igreja Presbiteriana do Brasil sobre o acordo firmado entre a República Federativa do Brasil e a Santa Sé, e a “Lei Geral das Religiões” (Projeto de Lei n.º 5.598/2009 e o PLS 160/2009) </div><br /><div><br />A IGREJA PRESBITERIANA DO BRASIL, representada pelo Presidente do seu Supremo Concílio, diante do momento atual, em que forças organizadas da sociedade manifestam sua preocupação pela aprovação do texto do Acordo que vem labutar contra a laicidade do Estado Brasileiro e cercear a liberdade religiosa através de manifesta preferência e concessão à Igreja Católica Apostólica Romana de privilégios por parte do Estado Brasileiro, em face dos termos do Acordo entre a República Federativa do Brasil e a Santa Sé, firmado no dia 13 de novembro de 2008, vem a público, considerando que:<br /></div><br /><div>I. - O Vaticano, embora um Estado Soberano e Pessoa Jurídica de Direito Público Internacional, é a sede política e administrativa da religião Católica Apostólica Romana e, portanto, um Estado Teocrático. Todo acordo entre Ele e o Brasil que contemple matéria envolvendo assuntos referentes à dimensão da fé e não a assuntos temporais agride o princípio da separação entre Estado e Igreja, que é uma conquista obtida pela nação brasileira e se constitui na base da nossa República; </div><br /><div></div><br /><div>II. - Para Igreja Católica Apostólica Romana, as demais religiões e seus ritos próprios são apenas “elementos de religiosidade” preparatórios ao cristianismo verdadeiro, do qual ela é exclusiva detentora: “Com efeito, algumas orações e ritos das outras religiões podem assumir um papel de preparação ao Evangelho, enquanto ocasiões ou pedagogias que estimulam os corações dos homens a se abrirem à ação de Deus. Não se lhes pode, porém atribuir à origem divina nem a eficácia salvífica ex opere operato, própria dos sacramentos cristãos. (DECLARAÇÃO "DOMINUS IESUS" SOBRE A UNICIDADE E A UNIVERSALIDADE SALVÍFICA DE JESUS CRISTO E DA IGREJA); </div><br /><div></div><br /><div>III. - A identidade jurídica peculiar do Vaticano, a apresentar-se ora como Estado, ora como Religião, facilita a tentativa de ingerência e pode confundir administradores sobre os limites das concessões, quando tratam de assuntos que transcendem aqueles meramente administrativos e temporais. E, por ser o Vaticano um Estado, não pode impor ao Estado Brasileiro a aceitação de sua religião e da Igreja que representa para a obtenção de privilégios e vantagens diferenciadas; </div><br /><div></div><br /><div>IV. - É inegável que tal Acordo é flagrantemente inconstitucional, pois fere a Constituição da República, que destaca em seu artigo 19: “É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: I – estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-las, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público; (..); III – criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si”. Ora, o Estado do Vaticano é o REPRESENTANTE da Igreja Católica Apostólica Romana. O ACORDO, portanto, é INCONSTITUCIONAL e não pode prosperar num Estado Democrático de Direito, pois fere a cláusula pétrea da Constituição da República no caput do Artigo 5º, ou seja, o princípio Constitucional da ISONOMIA; </div><br /><div></div><br /><div>V. - Que o referido Acordo Internacional nos artigos 7º, 10º e, principalmente, 14º, impõe DEVERES ao Estado Brasileiro para com a Igreja Católica Apostólica Romana nos planejamentos urbanos a serem estabelecidos no respectivo PLANO DIRETOR, que deverá ter espaços destinados a fins religiosos de ação da Igreja Católica Apostólica Romana, contemplando a referida Igreja com destinação de patrimônio imobiliário; </div><br /><div></div><br /><div>VI. - O termo católico após a expressão “ensino religioso”, contido no Acordo, afronta a previsão do § 1º do artigo 210 da Constituição da República, que preceitua: “O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental”. O Acordo com a Santa Sé consignou no § 1º do artigo 11 que: “O ensino religioso, católico e de outras confissões religiosas, de matrícula facultativa, constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental...”. Trata-se de evidente discriminação religiosa; </div><br /><div></div><br /><div>VII. – a aprovação pelo Congresso Nacional do referido Acordo conferiu privilégios históricos à Igreja Católica Apostólica Romana em nosso País reconhecendo-os como direitos, constituindo norma legal, uma vez que acordos internacionais, conforme a Constituição de 1988, têm força de lei para todos os fins. Aquilo que a história legou, a cultura vem transformando e o Direito não pode aceitar por consolidar dissídio na sociedade brasileira, que tem convivido de forma tolerante com o legado, mas não o admitirá como imposição contrária ao direito à liberdade de consciência, de crença e de culto, amparado pela Carta Magna e pelo Direito Internacional; </div><br /><div></div><br /><div>VIII. - De igual forma, o Projeto de Lei n.º 5.598/2009 e o PLS 160/2009 denominado “Lei Geral das Religiões”, já aprovado pela Câmara Federal e pelo Senado, mero espelho do Acordo, incorre nos mesmos equívocos de inconstitucionalidade e desprezo à laicidade do Estado Brasileiro, estendendo as pretensões da Igreja Católica Apostólica Romana a todos os demais credos religiosos. O nivelamento no tratamento pelo Estado às religiões não pode ser amparado por fundamentos manifestamente inconstitucionais que agridem a soberania do Brasil e retrocede-nos ao indesejável modelo do “padroado” no Império. Ante o exposto, em consonância com a Palavra de Deus, sua única regra de fé e prática, e com a sua doutrina, a IGREJA PRESBITERIANA DO BRASIL manifesta-se contra a aprovação do Congresso Nacional do referido Acordo Internacional ou de qualquer norma legal que privilegie determinada religião/denominação em detrimento de outras; não considerando a cidadania dos ateus e agnósticos também presentes no Brasil, consagrando ingerência de Estado Estrangeiro sobre o Estado Brasileiro e afrontando a separação entre o Estado e a Igreja, preservada em todas as Cartas Constitucionais da República Brasileira. A IGREJA PRESBITERIANA DO BRASIL reitera sua submissão e intercessão em favor das autoridades constituídas, mas não abre mão de seu ministério profético nesta geração a denunciar todo e qualquer desvio contrário ao Estado de Direito e à Lei de Deus. </div><br /><div></div><br /><div>Brasília – DF, outubro de 2009 </div><br /><div>Rev. Roberto Brasileiro Silva </div><br /><div>Presidente do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil </div>Rev. Eudoxio Santoshttp://www.blogger.com/profile/14487386109558831923noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-22136449.post-83442901935020153392009-05-30T16:07:00.004-03:002009-05-30T16:17:11.233-03:00João Calvino, o Evangelista em Genebra<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiIR7s1bY6wxZCMz23H6D5efi3mtO7IDI7974RonKZ5amwfOa_lc6wo0TRUKLVFNNwqgLhYndQ-KhcEVXj3NFoyCquAhpg0Rndc0BZthChVRHmu8CHPyj3jlWq2EOwGZvrQQFN/s1600-h/CALVINO.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 340px; DISPLAY: block; HEIGHT: 394px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5341698132026998994" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiIR7s1bY6wxZCMz23H6D5efi3mtO7IDI7974RonKZ5amwfOa_lc6wo0TRUKLVFNNwqgLhYndQ-KhcEVXj3NFoyCquAhpg0Rndc0BZthChVRHmu8CHPyj3jlWq2EOwGZvrQQFN/s400/CALVINO.jpg" /></a><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6Gcc-Km0dT9UtgDKoqmw0IVmW0y5cLFATeGKseOj42QX-a50ZvXNs5uHXOJKYGYU-I-XenAnkNgJXwTAnhX1ii-DoNGF8Voq073iq1Idmy8557Z94Hb8n-oxFavCEtOl-FwJY/s1600-h/CALVINO.jpg"></a><br /><br /><div>JOÃO CALVINO, O EVANGELISTA EM GENEBRA</div><br /><br /><div><br />Calvino acreditava que devemos fazer uso total das oportunidades que Deus dá para evangelizar. “Quando uma oportunidade para edificação se apresenta, devemos perceber que uma porta foi aberta para nós pela mão de Deus a fim de que possamos introduzir Cristo naquele lugar e não devemos nos recusar a aceitar o generoso convite que Deus nos faz”, ele escreve. <a name="ref1"></a><a onclick="pageTracker._trackPageview('/outgoing/www.monergismo.com/textos/jcalvino/calvino_evangelista.htm_nota1?referer=http://www.joaocalvino.com.br/?p=21');" href="http://www.monergismo.com/textos/jcalvino/calvino_evangelista.htm#nota1">[1] </a></div><br /><br /><div><br />Por outro lado, quando as oportunidades são restritas e as portas do evangelismo estão fechadas ao nosso testemunho, não devemos persistir em tentar fazer o que não pode ser feito. Ao contrário, devemos orar e buscar outras oportunidades. “A porta está fechada quando não há expectativa de sucesso. [Então] temos que tomar um caminho diferente ao invés de desgastarmos-nos em vãos esforços para alcançá-los”, Calvino escreve. <a name="ref2"></a><a onclick="pageTracker._trackPageview('/outgoing/www.monergismo.com/textos/jcalvino/calvino_evangelista.htm_nota2?referer=http://www.joaocalvino.com.br/?p=21');" href="http://www.monergismo.com/textos/jcalvino/calvino_evangelista.htm#nota2">[2] </a>Entretanto, dificuldades para testemunhar não são desculpas para deixar de tentar. Para aqueles que estavam sofrendo restrições e perseguições severas na França, Calvino escreveu: “Vamos, cada um, empenhar-nos em atrair e ganhar para Jesus Cristo aqueles que pudermos”. <a name="ref3"></a><a onclick="pageTracker._trackPageview('/outgoing/www.monergismo.com/textos/jcalvino/calvino_evangelista.htm_nota3?referer=http://www.joaocalvino.com.br/?p=21');" href="http://www.monergismo.com/textos/jcalvino/calvino_evangelista.htm#nota3">[3]</a> “Cada homem deve cumprir seu dever sem ceder a qualquer impedimento. No fim, nosso esforço e nossas fadigas não falharão; eles receberão o sucesso que ainda não aparece”. <a name="ref4"></a><a onclick="pageTracker._trackPageview('/outgoing/www.monergismo.com/textos/jcalvino/calvino_evangelista.htm_nota4?referer=http://www.joaocalvino.com.br/?p=21');" href="http://www.monergismo.com/textos/jcalvino/calvino_evangelista.htm#nota4">[4]</a></div><br /><br /><div><br />Vamos examinar neste artigo a prática de evangelização de Calvino em sua congregação e na sua própria cidade de Genebra.</div><br /><br /><div><br />Com freqüência pensamos em evangelização hoje apenas como a obra regeneradora do Espírito e da conseqüente recepção de Cristo pelo pecador através da fé. Por isto, rejeitamos a ênfase de Calvino na conversão como um processo contínuo envolvendo a pessoa como um todo.</div><br /><br /><div><br />Para Calvino, evangelização envolve um chamado contínuo e autoritativo ao crente na igreja para exercer a fé no Cristo crucificado e ressurreto. Esta convocação é um compromisso para a vida toda. Evangelização significa apresentar Cristo de modo que as pessoas, pelo poder do Espírito, possam vir a Deus em Cristo. Mas também significa apresentar Cristo de modo a que o crente possa servi-lo como Senhor na comunhão da Sua igreja e no mundo. Evangelização requer edificar crente na fé mais santa de acordo com os cinco princípios-chave da Reforma: Sola Scriptura, Sola Fide, Sola Gracia, Solus Christus, Sole Deo Gloria.</div><br /><br /><div><br />Calvino foi um notável praticante deste tipo de evangelização dentro de sua própria congregação. Para Calvino, o evangelismo começa com a pregação. Como escreve William Bouwsma: “Ele pregava regularmente e com freqüência: no Velho Testamento nos dias de semana às seis da manhã (sete no inverno), alternadamente; no Novo Testamento, nas manhãs de domingo e nos Salmos, no domingo à tarde. Durante a sua vida ele pregou, neste sistema, cerca de 4.000 sermões depois do seu retorno a Genebra: mais de 170 sermões por ano”. Pregar era tão importante para Calvino que, quando estava rememorando as realizações da sua vida, no seu leito de morte, ele mencionou seus sermões na frente dos seus escritos. <a name="ref5"></a><a onclick="pageTracker._trackPageview('/outgoing/www.monergismo.com/textos/jcalvino/calvino_evangelista.htm_nota2?referer=http://www.joaocalvino.com.br/?p=21');" href="http://www.monergismo.com/textos/jcalvino/calvino_evangelista.htm#nota2">[5]</a></div><br /><br /><div><br />O intento de Calvino na sua pregação era evangelizar tanto quanto edificar. Em média ele pregava em quatro ou cinco versículos do Velho Testamento e dois ou três versículos do Novo Testamento. Ele refletia sobre uma pequena porção do texto de cada vez, explicando primeiro o texto e depois, aplicando-o às vidas da sua congregação. Os sermões de Calvino jamais eram curtos na aplicação; ao contrário, a aplicação era mais longa do que a exposição em seus sermões. Os pregadores devem ser como pais, ele escreveu, “dividindo o pão em pedaços pequenos para alimentar seus filhos”.</div><br /><br /><div><br />Ele também era sucinto. Como o sucessor de Calvino, Theodoro Beza, disse da pregação do reformador: “Cada palavra pesava uma libra”.</div><br /><br /><div><br />Calvino instruía freqüentemente sua congregação sobre como ouvir um sermão. Ele os ensinava o que procurar na pregação, em que espírito eles deveriam ouvir. Seu alvo era ajudar as pessoas a participarem do sermão o mais que pudessem de modo a alimentar suas almas. A atitude de alguém que vem para um sermão, dizia Calvino, deveria incluir “prontidão para obedecer a Deus completamente e sem qualquer reserva”. <a name="ref6"></a><a onclick="pageTracker._trackPageview('/outgoing/www.monergismo.com/textos/jcalvino/calvino_evangelista.htm_nota6?referer=http://www.joaocalvino.com.br/?p=21');" href="http://www.monergismo.com/textos/jcalvino/calvino_evangelista.htm#nota6">[6]</a> “Nós não vimos para a pregação unicamente para ouvir o que não sabemos”, Calvino acrescentou, “mas para ser incitado a cumprir o nosso dever”. <a name="ref7"></a><a onclick="pageTracker._trackPageview('/outgoing/www.monergismo.com/textos/jcalvino/calvino_evangelista.htm_nota7?referer=http://www.joaocalvino.com.br/?p=21');" href="http://www.monergismo.com/textos/jcalvino/calvino_evangelista.htm#nota7">[7]</a></div><br /><br /><div><br />Calvino também alcançava os não salvos através de sua pregação, impressionando-os com a necessidade de ter fé em Cristo e o que isto significava. Ele deixava claro que não acreditava que todos no seu rebanho estavam salvos. Embora caridoso com os membros da igreja que mantinham um estilo de vida aparentemente recomendável, ele também referiu-se mais de trinta vezes em seus comentários e nove vezes em suas Institutas (contando apenas as referências de 3.21 a 3.24) ao pequeno número daqueles que recebem a Palavra pregada com fé salvífica: “Se um sermão é pregado, digamos, a cem pessoas, vinte o recebem com a obediência pronta de fé, enquanto o resto o toma como sem valor, ou ri, ou vaia ou detesta-o”, disse Calvino. <a name="ref8"></a><a onclick="pageTracker._trackPageview('/outgoing/www.monergismo.com/textos/jcalvino/calvino_evangelista.htm_nota8?referer=http://www.joaocalvino.com.br/?p=21');" href="http://www.monergismo.com/textos/jcalvino/calvino_evangelista.htm#nota8">[8]</a> Ele também escreveu: “pois, embora todos, em exceção, a quem a Palavra de Deus é pregada, sejam ensinados, mesmo assim apenas um em dez, se tanto, o saboreia; sim, escassos um em cem aproveita ao ponto de ser habilitado, desse modo, a prosseguir num rumo certo até o final”.</div><br /><br /><div><br />Para Calvino, a tarefa mais importante do evangelismo era a edificação dos filhos de Deus na fé mais santa e convencer os incrédulos da hediondez do pecado, dirigindo-os a Cristo Jesus como o único Redentor.</div><br /><br /><div><br />Evangelismo em Genebra</div><br /><br /><div><br />Calvino não limitava a pregação à sua própria congregação. Ele também a usava como instrumento para divulgar a Reforma de um extremo ao outro da cidade de Genebra. Aos domingos os Estatutos Genebrinos requeriam sermões em cada uma das três igrejas na alvorada e às 9 da manhã. À tarde as crianças vinham para as classes de catecismo. Às três da tarde, sermões eram pregados novamente em cada igreja.</div><br /><br /><div><br />Durante a semana eram programados sermões em diferentes horários nas três igrejas nas Segundas, Quartas e Sextas. Ao tempo da morte de Calvino, um sermão era pregado em cada igreja, todos os dias da semana.</div><br /><br /><div><br />Mesmo assim não era suficiente. Calvino desejava reformar os genebrinos em todas as esferas da vida. Em seus estatutos eclesiásticos ele requeria três funções adicionais além da pregação que cada igreja deveria oferecer:</div><br /><br /><div><br />1. Ensino. Os doutores em teologia deveriam explicar a Palavra de Deus, primeiro em conferências informais, depois em ambiente mais formal da Academia de Genebra, estabelecida em 1559. Ao tempo da aposentadoria do sucessor de Calvino, Theodoro Beza, a Academia de Genebra havia treinado 1.600 homens para o ministério.<br /></div><br /><br /><div>2. Disciplina. Os presbíteros designados dentro de cada congregação deviam, com a assistência dos pastores, manter a disciplina cristã, observando os membros da igreja e seus líderes.<br /></div><br /><br /><div>3. Caridade. Os diáconos em cada igreja deviam receber as contribuições e distribuí-las aos pobres.<br /></div><br /><br /><div>Inicialmente a reforma de Calvino encontrou dura oposição local. As pessoas particularmente objetavam a utilização pela igreja de excomunhão para reforçar a disciplina eclesiástica. Depois de anos de controvérsias, os cidadãos locais e refugiados religiosos que apoiavam Calvino ganharam o controle da cidade. Nos últimos nove anos da sua vida, o controle de Calvino sobre Genebra foi quase total.<br /></div><br /><br /><div>Entretanto, Calvino desejava fazer mais do que reformar Genebra. Ele queria que a cidade se tornasse uma espécie de modelo do reino de Cristo para o mundo inteiro. Na verdade a reputação e a influência da comunidade genebrina espalhou-se para a vizinha França, depois para a Escócia, Inglaterra, Holanda, parte da Alemanha ocidental, e partes da Polônia, Tchecoslováquia e Hungria. A igreja de Genebra tornou-se um modelo para o movimento reformado inteiro.<br /></div><br /><br /><div>A Academia de Genebra também assumiu um papel criticamente importante, pois logo se tornou mais que um lugar para se aprender teologia. Em “João Calvino: Diretor de Missões”, Philip Hugues escreve:<br /></div><br /><br /><div>“A Genebra de Calvino não foi uma torre de marfim teológico que viveu para si mesma. As naves humanas eram equipadas e reparadas neste porto…para que pudessem ser lançadas nos circunvizinhos oceanos das necessidades do mundo, encarando bravamente cada tempestade e cada perigo que as aguardava, a fim de trazer a luz do Evangelho de Cristo para aqueles que estavam na ignorância e escuridão de onde eles próprios originalmente vieram”. <a name="ref10"></a><a onclick="pageTracker._trackPageview('/outgoing/www.monergismo.com/textos/jcalvino/calvino_evangelista.htm_nota10?referer=http://www.joaocalvino.com.br/?p=21');" href="http://www.monergismo.com/textos/jcalvino/calvino_evangelista.htm#nota10">[10] </a><br /></div><br /><br /><div>Através da influência da Academia, John Knox levou a doutrina evangélica para a sua Escócia natal; ingleses foram equipados para liderar a causa na Inglaterra; italianos tiveram o que necessitavam para ensinar na Itália e os franceses (que formavam a grande massa de refugiados) estenderam o Calvinismo para a França. Inspirados pela visão verdadeiramente ecumênica de Calvino, Genebra tornou-se o núcleo de onde a evangelização se espalhou por todo o mundo. De acordo com o Registro da Companhia de Pastores, entre 1555 e 1562, oitenta e oito homens foram enviados para fora de Genebra, para diferentes lugares do mundo. Estes dados são lamentavelmente incompletos. Em 1561, que parece ter sido o ano culminante da atividade missionária, o envio de apenas doze homens está registrado, enquanto que outras fontes indicam que perto de vinte vezes aquele número - não menos do que 142 - saíram em missões particulares. <a name="ref11"></a><a onclick="pageTracker._trackPageview('/outgoing/www.monergismo.com/textos/jcalvino/calvino_evangelista.htm_nota11?referer=http://www.joaocalvino.com.br/?p=21');" href="http://www.monergismo.com/textos/jcalvino/calvino_evangelista.htm#nota11">[11]</a><br /></div><br /><br /><div>Esta é uma espantosa realização para um esforço que começou com uma pequena igreja se debatendo dentro de uma minúscula cidade - república. Contudo, o próprio Calvino reconheceu o valor estratégico do esforço. Ele escreveu para Bullinger: “Quando considero quão importante é este recanto (de Genebra) para a propagação do reino de Cristo, eu tenho uma boa razão para desejar que ele seja cuidadosamente vigiado”. <a name="ref12"></a><a onclick="pageTracker._trackPageview('/outgoing/www.monergismo.com/textos/jcalvino/calvino_evangelista.htm_nota12?referer=http://www.joaocalvino.com.br/?p=21');" href="http://www.monergismo.com/textos/jcalvino/calvino_evangelista.htm#nota12">[12]</a><br /></div><br /><br /><div>Em um sermão em 1 Timóteo 3:14, Calvino pregou: “Que possamos atentar para o que Deus tem nos ordenado, que Ele teria prazer em mostrar Sua graça, não apenas sobre uma cidade ou um punhado de pessoas, mas que reinaria sobre todo o mundo; que cada um possa servi-lo e adorá-lo em verdade”.<br /></div><br /><br /><div>Extraído da Revista “The Banner of Sovereign Grace Truth” - Setembro de 2001.<br /></div><br /><br /><div>NOTAS:<br /><a name="nota1"></a><a onclick="pageTracker._trackPageview('/outgoing/www.monergismo.com/textos/jcalvino/calvino_evangelista.htm_ref1?referer=http://www.joaocalvino.com.br/?p=21');" href="http://www.monergismo.com/textos/jcalvino/calvino_evangelista.htm#ref1">1</a> - Comentário sobre 2 Coríntios 2:12;<br /><a name="nota2"></a><a onclick="pageTracker._trackPageview('/outgoing/www.monergismo.com/textos/jcalvino/calvino_evangelista.htm_ref2?referer=http://www.joaocalvino.com.br/?p=21');" href="http://www.monergismo.com/textos/jcalvino/calvino_evangelista.htm#ref2">2</a> - Ibidem.<br /><a name="nota3"></a><a onclick="pageTracker._trackPageview('/outgoing/www.monergismo.com/textos/jcalvino/calvino_evangelista.htm_ref3?referer=http://www.joaocalvino.com.br/?p=21');" href="http://www.monergismo.com/textos/jcalvino/calvino_evangelista.htm#ref3">3</a> - Bonnet: Cartas de Calvino, 3: 134.<br /><a name="nota4"></a><a onclick="pageTracker._trackPageview('/outgoing/www.monergismo.com/textos/jcalvino/calvino_evangelista.htm_ref4?referer=http://www.joaocalvino.com.br/?p=21');" href="http://www.monergismo.com/textos/jcalvino/calvino_evangelista.htm#ref4">4</a> - Comentário sobre Gênesis 17:23.<br /><a name="nota5"></a><a onclick="pageTracker._trackPageview('/outgoing/www.monergismo.com/textos/jcalvino/calvino_evangelista.htm_ref5?referer=http://www.joaocalvino.com.br/?p=21');" href="http://www.monergismo.com/textos/jcalvino/calvino_evangelista.htm#ref5">5</a> - William Bouwsma: John Calvin: Um Retrato do Século Dezesseis (New York: Oxford, 1988), pg 29.<br /><a name="nota6"></a><a onclick="pageTracker._trackPageview('/outgoing/www.monergismo.com/textos/jcalvino/calvino_evangelista.htm_ref6?referer=http://www.joaocalvino.com.br/?p=21');" href="http://www.monergismo.com/textos/jcalvino/calvino_evangelista.htm#ref6">6</a> - Leroy Nixon: John Calvin: Pregador Expositivo (Grand Rapids: Eerdmans, 1950), pg 65.<br /><a name="nota7"></a><a onclick="pageTracker._trackPageview('/outgoing/www.monergismo.com/textos/jcalvino/calvino_evangelista.htm_ref7?referer=http://www.joaocalvino.com.br/?p=21');" href="http://www.monergismo.com/textos/jcalvino/calvino_evangelista.htm#ref7">7</a> - John Calvin: Opera quase supersunt omnia, 79: 783.<br /><a name="nota8"></a><a onclick="pageTracker._trackPageview('/outgoing/www.monergismo.com/textos/jcalvino/calvino_evangelista.htm_ref8?referer=http://www.joaocalvino.com.br/?p=21');" href="http://www.monergismo.com/textos/jcalvino/calvino_evangelista.htm#ref8">8</a> - Institutas 3.24.12.<br /><a name="nota9"></a><a onclick="pageTracker._trackPageview('/outgoing/www.monergismo.com/textos/jcalvino/calvino_evangelista.htm_ref9?referer=http://www.joaocalvino.com.br/?p=21');" href="http://www.monergismo.com/textos/jcalvino/calvino_evangelista.htm#ref9">9</a> - Comentário sobre Salmos 119:101.<br /><a name="nota10"></a><a onclick="pageTracker._trackPageview('/outgoing/www.monergismo.com/textos/jcalvino/calvino_evangelista.htm_ref10?referer=http://www.joaocalvino.com.br/?p=21');" href="http://www.monergismo.com/textos/jcalvino/calvino_evangelista.htm#ref10">10</a> - A Herança de João Calvino, ed. John H. Bratt, pg. 44.<br /><a name="nota11"></a><a onclick="pageTracker._trackPageview('/outgoing/www.monergismo.com/textos/jcalvino/calvino_evangelista.htm_ref11?referer=http://www.joaocalvino.com.br/?p=21');" href="http://www.monergismo.com/textos/jcalvino/calvino_evangelista.htm#ref11">11</a> - Ibid., pgs 45-46.<br /><a name="nota12"></a><a onclick="pageTracker._trackPageview('/outgoing/www.monergismo.com/textos/jcalvino/calvino_evangelista.htm_ref12?referer=http://www.joaocalvino.com.br/?p=21');" href="http://www.monergismo.com/textos/jcalvino/calvino_evangelista.htm#ref12">12</a> - Bonnet, Cartas de Calvino 2: 227<br />Autor: Dr. Joel Beeke </div></div>Rev. Eudoxio Santoshttp://www.blogger.com/profile/14487386109558831923noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-22136449.post-23193352771074614512009-05-05T22:05:00.003-03:002009-05-05T22:21:28.084-03:00Entendendo "Benção de Toronto" - Uncão do Riso<strong>Entendendo a "Bênção de Toronto"</strong><br />Conheça o que é a “Benção de Toronto”, quando surgiu e as conclusões do autor sobre esse movimento<br /><br />Artigo escrito pelo Rev. Dr. Augustus Nicodemus Lopes, em 12 de abril de 2004<br /><br />No início de 1994 o mundo evangélico ­ficou agitado com as notícias de que um avivamento irrompera em uma das Igrejas do Vineyard Fellowship ("Comunhão da Videira") em Toronto. Tratava-se da Toronto Airport Vineyard Fellowship ("Comunhão da Videira do Aeroporto de Toronto"), pastoreada pelo pastor John Arnott e sua esposa Carol, também pastora. Evangélicos aos milhares, especialmente pastores (segundo Arnott, mais de 30.000 pastores e líderes) vieram de várias partes do mundo para a Igreja do Aeroporto, para ver e receber a "bênção de Toronto", como ficou conhecido o movimento.<br /><br />O que faz o movimento diferente do que acontece nas demais igrejas carismáticas do mundo é que ele afirma que Deus os tem visitado com um avivamento em que a presença do Pai torna-se tão intensa, e seu amor tão claramente revelado, que as pessoas são enchidas pela alegria do Espírito Santo, e reagem com gargalhadas, risos incontroláveis, chegando a cair no chão, a rolar de rir. Outras reações físicas mais conhecidas, como "cair no Espírito", tremores, gritos, etc. também estão presentes. Mas é a "gargalhada santa" que tem se tornado a principal característica deste movimento, apesar de que seus líderes sempre procuram dizer que o mais importante é a presença de Deus e as vidas transformadas.<br /><br />A "bênção de Toronto" tem se espalhado pelas igrejas carismáticas pelo mundo afora. O Brasil não é exceção. As características do movimento já se fazem presente, inclusive em algumas igrejas locais das denominações históricas.<br /><br />COMO TUDO COMEÇOU<br />A antes desconhecida "Comunhão da Videira do Aeroporto de Toronto" começou a se tornar famosa quando John Arnott veio ser seu pastor. Arnott se converteu ainda adolescente numa cruzada de Billy Graham em 1955 no Canadá, e filiou-se a uma igreja Batista. Segundo suas próprias palavras, aprendeu com as igrejas Pentecostais de Toronto que "havia mais" do que era ensinado pela Igreja Batista.(1) Tornou-se membro de uma igreja Pentecostal, e posteriormente entrou no ministério na área de Toronto, em 1981. Casou-se com Carol, que também foi ordenada como pastora. Em 1993 começaram a pastorear a "Comunhão da Videira do Aeroporto de Toronto". O ministério de John Arnott e sua esposa era típico dos pastores de igrejas da "Terceira Onda": cura interior, batalha espiritual, libertação, expulsão de demônios, etc. Várias pessoas tiveram influência decisiva na vida e na formação teológica de Arnott. Ele reconhece entre elas a famosa Kathryn Kuhlman, o renomado pastor carismático Benny Hinn e, naturalmente, John Wimber.(2)<br /><br />Em 1992 John e Carol Arnott foram a uma conferência de Benny Hinn em Toronto. Ambos se sentiam exaustos e secos no ministério. Sairam da conferência com o propósito de buscar da parte de Deus a "unção" que viram em Hinn (que nas conferências de Benny Hinn se manifesta especialmente pelas pessoas "cairem no Espírito"). Em Novembro de 1993, o casal Arnott foi à Argentina, conhecer o "avivamento" que estava acontecendo através de Claudio Freidzon, um líder das Assembléias de Deus naquele país. Numa das reuniões, John e Carol foram à frente, e Freidzon orou por eles. John caiu no chão. Quando se levantou, Freidzon lhe perguntou: "Você quer a unção?" John respondeu, "Quero, sim, quero de verdade". "Então, aqui está ela, receba-a", disse Freidzon, batendo com sua mão espalmada na mão aberta de John. E segundo John relata, naquele momento Deus lhe falou dizendo: "O que você está esperando? Por favor, receba-a, é sua!". E então ele recebeu a "unção" pela fé.(3)<br /><br />Em Janeiro de 1994 John Arnott convidou Randy Clark, seu amigo e pastor de uma outra igreja Vineyard em Saint Louis, Missouri, nos Estados Unidos, para uma série de conferências. Ouçamos o testemunho do próprio Arnott sobre o que acontenceu:<br /><br />No dia 20 de Janeiro de 1994 a bênção do Pai caiu sobre as cento e vinte pessoas que estavam presentes para o culto naquela quinta-feira à noite em nossa Igreja. Randy deu seu testemunho, e o período de ministério começou [o pastor e obreiros oram com imposição de mãos sobre os que vieram à frente em resposta ao apelo]. As pessoas cairam pelo chão debaixo do poder do Espírito, rindo e chorando. Tivemos que empilhar as cadeiras para termos espaço para todos. Alguns tiveram mesmo que ser carregados para fora.(4)<br /><br />Arnott diz que a reação das pessoas naquela noite em cair no chão e rolar de rir, às gargalhadas, tomou-o e a Randy de surpresa, pois estavam esperando conversões e curas (além das quedas, naturalmente). A partir dai, em cada reunião da Igreja, durante o período de ministração, o fenômeno se repetiu: pessoas caindo de costas no chão (agarradas pelos "apanhadores", uma equipe que se posiciona atrás dos que vão à frente, para ajudá-los a cair sem se machucar), algumas explodindo em gargalhadas, literalmente rolando de rir no chão, outras ficando duras no chão, com os olhos fitando o vazio e as mãos estendidas para o alto. Outras, tremendo histericamente, outras gritando. Para John e Carol Arnott, a "unção" que tanto haviam buscado finalmente chegara — embora certamente de uma forma inesperada, sob a forma da "gargalhada sagrada", ou "riso santo". Arnott veio depois a batizar este comportamento como a "bênção do Pai", mas o nome que realmente pegou foi "a bênção de Toronto", nome dado por alguns jornalistas ingleses que vieram a Toronto observar o fenômeno.<br /><br />Este tipo de comportamento dos que freqüentavam a Igreja do Aeroporto logo chamou a atenção do mundo evangélico, particularmente dos carismáticos, bem como da imprensa secular. A "bênção de Toronto" ocupou as primeiras páginas de jornais em alguns lugares ao redor do mundo. Cedo o local de reuniões que cabia cerca de 700 pessoas ficou pequeno para a quantidade de curiosos, e dos que queriam receber a "bênção", que vinham de todas as partes do mundo. Um novo local de reuniões comportando cerca de dois mil lugares foi preparado. Algumas linhas aéreas tiveram de dobrar o número de vôos para Toronto, e os hotéis da região passaram a promover pacotes especiais para os que vinham para as reuniões da Igreja do Aeroporto.<br /><br />John Wimber, o líder da denominação A Videira, à qual pertencia então a Igreja do Aeroporto de Toronto, veio dos Estados Unidos a Toronto verificar in loco o que estava acontecendo. E voltou dizendo que o que estava ocorrendo lá, o riso santo, era obra de Deus.<br /><br />Mas nem tudo era motivo de riso. Em 1995, um novo fenômeno começou a se repetir nas reuniões, que finalmente provocou o desligamento da Igreja de Arnott da Videira. Aconteceu enquanto Arnott estava ausente em conferências na Igreja Vineyard de Randy Clark, nos Estados Unidos. Um pastor chinês, líder das Igrejas chinesas cantonesas de Vancouver, Canadá, durante o período de ministração na Igreja do Aeroporto, começou a urrar como um leão. Arnott foi chamado às pressas de volta, para resolver o problema. A liderança que havia ficado à frente da Igreja lhe disse que entendiam que o comportamento bizarro do pastor chinês era do Espírito Santo.<br /><br />Arnott entrevistou o pastor chinês diante da congregação durante uma reunião, e para surpresa de todos, ele caiu sobre as mãos e os pés, e começou a rugir como um leão na plataforma, engatinhando de um lado para o outro, e gritando "Deixem ir meu povo, deixem ir meu povo!". Ao voltar ao normal, o pastor explicou que durante anos seu povo tinha sido iludido pelo dragão, mas agora o leão de Judá haveria de libertá-los. A igreja irrompeu em gritos e aplausos de aprovação, e Arnott convenceu-se que aquilo vinha realmente do Espírito de Deus.(5)<br /><br />A partir daí, os sons de animais passaram a fazer parte da "bênção de Toronto", embora, como Arnott insiste, não sejam muito freqüentes.(6) Há casos de pessoas rugindo como leão, cantando como galo, piando como a águia, mugindo como o boi, e gritando gritos de guerra como um guerreiro. Para Arnott, estes sons são "profecias encenadas", em que Deus fala uma palavra profética à Igreja através de sons de animais. Arnott passou a admitir e a defender este comportamento como parte do avivamento em andamento na Igreja do Aeroporto.<br /><br />Mas John Wimber não se deixou persuadir pela argumentação da liderança da Igreja do Aeroporto de Toronto. Ao fim de 1995 foi dizer a Arnott que eles estavam desligados da Videira. A razão principal segundo Wimber é que não via base bíblica para profecia através de sons de animais emitidos por cristãos em êxtase. A igreja do Aeroporto de Toronto, entretanto, já havia ganhado popularidade suficiente para se manter sozinha. Na verdade, tornou-se o centro de um movimento que tem ganhado simpatizantes e aderentes de várias denominações pelo mundo afora.<br /><br />OS CULTOS NA IGREJA DO AEROPORTO<br />Em Agosto de 1996 eu estava no Canadá, e aproveitei a oportunidade para visitar a Igreja do Aeroporto de Toronto. O nome na placa já não tem mais "Videira". O nome agora é Toronto Airport Christian Fellowship ("Comunhão Cristã do Aeroporto de Toronto"). Fui para os cultos do domingo. A igreja se reune num local enorme, que é muito mais uma quadra poliesportiva coberta, com assentos para perto de duas mil pessoas. No culto do domingo de manhã havia entretanto menos de 800 pessoas, pelas minhas contas. E à noite, cerca de 600.<br /><br />A ordem do culto é muito simples, e foi a mesma nos dois cultos.. Um período de louvor, que dura cerca de 45 minutos, seguido de avisos. Depois, testemunhos de pessoas que tem experimentado a "bênção". Depois, recolhe-se uma oferta, e segue-se a mensagem, em torno de 45 minutos. E depois vem o período de ministração, quando o pregador e os obreiros oram pelos que vêem à frente, querendo oração. Geralmente os músicos estão tocando, e os obreiros oram com imposição de mãos pelas pessoas, das quais a maioria "cai" para trás, e são aparadas imediatamente pelos "apanhadores". É durante este período enquanto estão deitadas no chão — que eles chamam de "descansar no Espírito" — que recebem visões, ouvem vozes (a voz de Deus, para eles), ou recebem uma "palavra de revelação".<br /><br />No culto da manhã, um homem atrás de mim começou a falar em línguas. Outras pessoas simplesmente ficaram paradas, com as mãos estendidas para o alto. Uma mulher africana à minha frente começou a tremer incontrolavelmente, e finalmente abriu os braços como se fosse um pássaro gigantesco, e começou a emitir sons como se fosse uma águia. Vários gritos soaram de outra parte do auditório. Uma mulher gritou: "Cantem na minha casa como crianças, diz o Senhor". Ela repetiu esta "profecia" duas ou três vezes. O guitarrista começou a balbuciar, e logo as pessoas se juntaram a ele, produzindo um balbuciar conjunto, não muito alto. Gradualmente o som foi diminuindo, até que finalmente cessou.<br /><br />O período de louvor à noite não foi diferente, com as mesmas manifestações: gritos, tremores, gesticulação estranha. Mas desta feita, foi seguido de um período de "ministério de cura". O dirigente profetizou que havia alguém no auditório que tinha um tumor, e que o Senhor estava revelando que queria curar aquela pessoa, que ela viesse à frente. Um bom grupo foi à frente, enquanto o guitarrista mantinha um ambiente elétrico e tenso variando em uma única nota da guitarra. A equipe de obreiros veio a frente, e os "apanhadores" se posicionaram atrás das pessoas. Quando a oração pela cura começou, vários cairam, outros começaram a gritar e a tremer. No auditório as pessoas levantavam as mãos, muitas pareciam em transe (como uma mulher ao meu lado). Uma mulher descalça corria e dançava no corredor lateral do local, com um véu branco na mão. A impressão geral que tive foi aquela referida pelo apóstolo Paulo, que se entrasse indoutos no culto dos Coríntios, diriam que estavam todos desequilibrados mental e emocionalmente!<br /><br />No culto da noite, pregou um dos pastores da Igreja. Após a mensagem ele fez um apelo convidando à frente os que tinham desejo de receber oração. Creio que umas cem pessoas foram à frente. Ao ver a quantidade de pessoas, o pregador chamou todos os "apanhadores" disponíveis, para virem ajudar os que iriam cair. A equipe de obreiros veio à frente, e havia dois para cada pessoa: um na frente, para orar com imposição de mãos, e outro por detrás, para apanhar a pessoa quando caisse. Enquanto o pregador orava, os obreiros impunham as mãos e oravam também, às vezes pegando nas mãos da pessoa. Várias pessoas caiam de costas e eram sustentadas até ao chão, onde ficavam duras, aparentemente sem sentidos, ou tremendo, ou relaxadas. Outras permaneciam de pé.<br /><br />Aproximei-me do centro da plataforma para observar melhor. Havia pessoas caídas pelo chão, umas imóveis, olhos fechados, outras tremendo, outras tentando se levantar sem conseguir. Outras pessoas que estavam em pé tremiam ou gesticulavam de forma estranha. Gritos e gemidos se ouviam. Uma mulher começou a chorar convulsivamente. Um moço começou a tremer e a gritar horrivelmente, e foi acudido por alguns obreiros. Uma mulher, que estivera correndo e dançando com um véu na mão estava caida no chão, o corpo enrijecido, os braços rígidos levantados para o céu.<br /><br />A teologia do movimento<br />Para John Arnott, o centro do movimento em sua igreja é uma nova apreensão do amor do Pai por parte dos cristãos. Conhecer o amor de Deus Pai e espalhá-lo é o lema do movimento. Neste contexto, não há muito espaço no movimento para se falar em culpa, juízo, pecado e castigo, e muito menos na ira de Deus. Procura-se criar um ambente em que as pessoas possam experimentar e expressar este amor de Deus com toda a liberdade ‑ inclusive caindo no chão, tremendo, e gargalhando, reações que são vistas como um extravasar da alegria no Espírito que inunda a alma dos que foram alcançados.<br /><br />Segundo Arnott, cada avivamento histórico teve uma ênfase característica. O avivamento pentecostal, no início do século, teve (e tem) como característica marcante a ênfase nos dons espirituais. A característica do avivamento de Toronto, segundo Arnott, é a ênfase no amor de Deus, e na alegria que ele produz na vida dos seus filhos.<br /><br />Arnott está consciente de que coisas estranhas e bizarras estão acontecendo em sua enorme congregação. Mas ele tem várias justificativas para elas. Arnott procura mencionar textos das Escrituras para apoiar as reações físicas. Por exemplo, relatos bíblicos de como pessoas, diante da atividade extraordinária de Deus reagiram de forma incomum, caindo no chão, tremendo, perdendo as forças. Os casos preferidos são: Abraão (Gn 17.3), o povo diante do fogo de Deus (Lv 9.24), Saul (1 Sm 19:24-25), Ezequiel (Ez 1.28; 3.23), Daniel (Dn 10.7-8), os apóstolos no monte da transfiguração (Mt 17.6), e o apóstolo João na ilha de Patmos (Ap 1.17-18). Em todos estes casos, houve reações físicas diante da manifestação da presença de Deus, argumenta Arnott. Portanto, não se pode proibir que elas ocorram, quando Deus está presente.<br /><br />Não somente isto, Arnott também cita exemplos dos avivamentos históricos, em que pessoas, durante os cultos públicos, igualmente cairam no chão, tremeram, entraram em transe, interromperam o pregador aos gritos, etc. Uma de suas citações prediletas é de um livro de Jonathan Edwards, onde o famoso puritano americano narra experiências de várias pessoas durante o avivamento ocorrido em Northampton, na Nova Inglaterra, no século XVIII. Algumas delas, narra Edwards, chegaram a cair durante a pregação da Palavra; outras, entraram em transe, e ainda outras prorromperam em gritos de angústia. Arnott também está a par de reações físicas durante a pregação de João Wesley e George Whitefield durante o Grande Avivamento na Inglaterra, no século XVIII. Citando estes exemplos, Arnott procura colocar a "bênção de Toronto" como sendo similar aos avivamentos históricos acontecidos no passado.<br /><br />O ponto é que, para Arnott, não podemos limitar o Espírito, nem proibir reações à sua operação na vida dos crentes. Não sabemos como o Espírito opera, continua ele, e seria temerário colocar barreiras ao que parece ser a sua atuação. Para ele, o que está acontecendo no movimento nada mais é que a repetição de fenômenos religiosos acontecidos através da história da Igreja cristã, em épocas de grande intensidade espiritual; embora esteja pronto a admitir que pessoas imitando animais, como profecia encenada, é a contribuição singular da "bênção de Toronto".<br /><br />Avaliação<br />Muitas pessoas ao redor do mundo têm dado testemunho de que têm sido abençoadas através do movimento da "bênção de Toronto". Um exemplo é o professor de teologia Clark Pinnock, que num recente (e polêmico) livro sobre o Espírito Santo reconhece seu débito para com o movimento.(7) No geral, estas pessoas testemunham de uma renovação em suas vidas do amor e da alegria cristãs, e de um compromisso maior com a vida cristã. Só podemos receber com alegria o crescimento destas pessoas na vida cristã.<br /><br />Recomendamos também a ênfase do movimento no amor de Deus, e na necessidade da alegria na experiência cristã. Certamente precisamos mais e mais experimentar esta alegria, e dar testemunho ao mundo do gozo que temos em Cristo Jesus. Ao mesmo tempo, devemos cautelosamente indagar qual o preço que está sendo pago para isto, e se, ao final, vale a pena tomar este caminho para a renovação individual e da Igreja.<br /><br />Por outro lado, a teologia de John Arnott é explicitamente influenciada por carismáticos como Benny Hinn, Howard Rodney-Brown, e Kathryn Kuhlman, e portanto, sofre das mesmas deficiências que caracterizam a teologia neo-pentecostal, como a abertura para revelações diretas que se tornam, ao lado da Bíblia, uma segunda regra de fé e prática. Some-se a isto a ênfase nas experiências pessoais, e a tendencia para receber como divino tudo que tem aparência do sobrenatural, sem o estabelecimento de critérios adequados que ajudem a fazer distinção entre o divino, humano, e demoníaco.<br /><br />O movimento da "bênção de Toronto" faz parte do que tem sido chamado de reavivalismo moderno, em distinção aos avivamentos históricos dos séculos passados. Debaixo da influência de Charles Finney, os evangélicos do século passado até nossos dias passaram a ver avivamento como algo produzido diretamente pelo esforço organizado de igrejas ou denominações. Avivamento, dizem, é o resultado do emprego adequado dos métodos certos. Nesta moldura teológica, os que desejam avivamento empregam todos os meios possíveis para produzi-lo, em contraste ao espírito dos antigos, que consideravam avivamento como obra soberana de Deus, pela qual poderiam orar, mas jamais produzir.<br /><br />Avivamentos genuinos são produzidos pelo Espírito Santo, mas historicamente nenhum deles tem sido totalmente livre de excessos, erros teológicos, atitudes carnais, e espírito faccioso, devido ao fato que eles ocorrem entre nós, pecadores. Em toda obra divina, Satanás vem colocar seu dedo, e promover a confusão -- para não falar da contribuição da nossa natureza corrompida. Por este motivo, durante períodos de intensa atividade religiosa e despertamento espiritual, pastores e líderes conscientes destes fatos quase sempre procuraram manter vigilância. A busca ansiosa e desesperada pela "unção", por avivamento, e pela manifestação do sobrenatural, acaba por abrir uma porta, pela qual fogo estranho pode entrar. Não é impossível que isto tenha ocorrido, em alguma medida, com os iniciadores do movimento de Toronto.<br /><br />O que dizer do fato que a Igreja do Aeroporto de Toronto tem uma confissão de fé evangélica? Se por um lado isto nos tranqüiliza, por outro, traz imensa preocupações, pois o grande problema hoje com movimentos neopentecostais nascidos dentro do evangelicalismo não é que eles contradizem as doutrinas centrais da ortodoxia evangélica, mas sim que lhes dão lugar secundário, e que lhes acrescentam crenças e práticas, que não são fruto de estudo e interpretação bíblicos (como as doutrinas confessionais), mas de experiências e mesmo revelações. No fim das contas, a teologia e a prática acabam sendo controladas por experiências, visões, sonhos, e revelações através de profetas, coisa comum no dia a dia dos membros desta igreja, e de outras igrejas neopentecostais.<br /><br />A justificativa apresentada para os fenômenos físicos não é convincente. Nos exemplos bíblicos citados por Arnott e outros líderes, as pessoas cairam prostradas sobre seus rostos, diante da manifestação extrarodinária da glória de Deus. Se Deus se manifestasse em nossos dias desta forma, esperaríamos reações semelhantes. Mas não é isto que ocorre no movimento. As pessoas começam a cair, rir, chorar, tremer, pular e imitar animais sem qualquer manifestação especial da glória de Deus. Em muitos casos, não há nem mesmo pregação! Ví pessoas tremendo e caindo já no período inicial de louvor.<br /><br />A verdade é que não existe justificativa bíblica para "cair" no Espírito, rir no Espírito, e imitar sons de animais. Não lemos destas coisas ocorrendo com os crentes da Igreja apostólica, no livro de Atos, nem há qualquer referência a estas manifestações nas cartas escritas pelos apóstolos às comunidades do primeiro século. Se estas coisas acompanharam a Igreja apostólica, e eram para ocorrer através dos séculos na Igreja cristã, é estranhos que não há qualquer referência, orientação, ou instrução, da parte dos apóstolos a este respeito.<br /><br />Fazer referência aos fenômenos físicos ocorridos nos reavivamentos históricos também não justifica. Aqueles fenômenos foram resultado do impacto da pregação profundamente bíblica, penetrante, quebrantadora, de homens como Wesley, Whitefield e Edwards. Não existe pregação deste tipo no movimento. Não se prega sobre a ira de Deus, o juizo final, os horrores do inferno, a culpa do pecado; em parte, era a pregação sobre estas coisas que levavam as pessoas a cairem prostradas, tal a angústia de seus corações, durante os cultos dos antigos avivamentos. Mas pregações sobre a santidade de Deus, sua ira, e o castigo dos impenitentes não é freqüente no movimento.<br /><br />Além do mais, os principais líderes dos reavivamentos não encorajavam este tipo de coisas, e eram extremamente cautelosos quanto a comportamentos bizarros e estranhos. O que vemos na "bênção de Toronto" é o contrário, quando este comportamento estranho e anormal é abertamente encorajado por sua liderança.<br /><br />Conclusão<br />Desejo concluir este artigo com algumas observações.<br /><br />1) Não podemos rejeitar o movimento como sendo algo totalmente do diabo, embora igualmente não possamos descartar o ensino bíblico de que Satanás provoca falsas sensações e experiências religiosas. Existe suficiente Evangelho no movimento para garantir a atuação do Espírito Santo, mas a abertura para fenômenos físicos e novas revelações certamente garantem a possibilidade de falsas experiências, doutrinas e ênfases errôneas. Crentes genuinos que abraçam a experiência e ensinos de Toronto podem estar se expondo ao engano religioso, e suas conseqüências.<br /><br />2) Embora não possamos negar a possibilidade da ocorrência de fenômenos físicos em resposta à uma obra intensa do Espírito, devemos recusá-los como evidência costumeira desta obra, devido, não somente à sua subjetividade, mas, especialmente, ao fato de que esta posição é biblicamente insustentável. As evidências da obra do Espírito na vida dos crentes e descrentes são descritas em abundância na Escritura, e enfatizam especialmente uma vida santa em obediência à Palavra. Reações físicas estão no geral ausentes. Crentes que experimentam estas reações, como cair, tremer, ficar duro, emitir sons animais, e as consideram como resultado da operação do Espírito em suas vidas, podem estar trilhando o caminho perigoso da ilusão religiosa. Quando estas reações acabarem, serão tentados a reproduzi-las por si próprios.<br /><br />________<br />Notas<br /><br />1 John G. Arnott, The Father's Blessing (Florida: Creation House, 1995) 5.<br />2 Ibid.<br />3 Ibid., 58.<br />4 Ibid., 59.<br />5 Ibid., 168-169.<br />6 Ibid., 169, 183.<br />7 Clark H. Pinnock, Flame of Love: A Theology of the Holy Spirit (Downers Grove, IL: Intervarsity Press, 1996) 250. É importante observar que Pinnock tem sido bastante criticado pelos evangélicos nos Estados Unidos pelas posições que abraçou neste livro, e em outros, com respeito à Trindade.Rev. Eudoxio Santoshttp://www.blogger.com/profile/14487386109558831923noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-22136449.post-6919143558084028482009-04-08T10:02:00.004-03:002009-04-08T10:13:13.405-03:00The New Calvinism - O Novo Calvinismo<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0Ox2Zhfm0c_5YFMnhTWPZrwsIhiLDjDbFlqj9-pb-ZQQ5ixHR0Mr-G5rYjUzlgnVBSQB_HK6GRIsiBz5OK0XFn3Hxrfo7GDNa6ECo1BkHunsU5LV6dscyh97Vm4_KTGvsk612/s1600-h/ineocalvinism_0323.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 360px; DISPLAY: block; HEIGHT: 235px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5322305819469492130" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0Ox2Zhfm0c_5YFMnhTWPZrwsIhiLDjDbFlqj9-pb-ZQQ5ixHR0Mr-G5rYjUzlgnVBSQB_HK6GRIsiBz5OK0XFn3Hxrfo7GDNa6ECo1BkHunsU5LV6dscyh97Vm4_KTGvsk612/s400/ineocalvinism_0323.jpg" /></a>Em minha viagem aos EUA, nos dias 31 de março a 17 de abril de 2009, lendo a revista TIME, encontrei um artigo muito interessante sobre "10 ideias que estao mudando o mundo agora mesmo". Destas 10 mais uma fala sobre o O Novo Calvinismo, leia:<br /><br /><div>The New Calvinism</div><br /><div></div><br /><div>If you really want to follow the development of conservative Christianity, track its musical hits. In the early 1900s you might have heard "The Old Rugged Cross," a celebration of the atonement. By the 1980s you could have shared the Jesus-is-my-buddy intimacy of "Shine, Jesus, Shine." And today, more and more top songs feature a God who is very big, while we are...well, hark the David Crowder Band: "I am full of earth/ You are heaven's worth/ I am stained with dirt/ Prone to depravity."</div><br /><div><br />Calvinism is back, and not just musically. John Calvin's 16th century reply to medieval Catholicism's buy-your-way-out-of-purgatory excesses is Evangelicalism's latest success story, complete with an utterly sovereign and micromanaging deity, sinful and puny humanity, and the combination's logical consequence, predestination: the belief that before time's dawn, God decided whom he would save (or not), unaffected by any subsequent human action or decision.<br />Calvinism, cousin to the Reformation's other pillar, Lutheranism, is a bit less dour than its critics claim: it offers a rock-steady deity who orchestrates absolutely everything, including illness (or home foreclosure!), by a logic we may not understand but don't have to second-guess. Our satisfaction — and our purpose — is fulfilled simply by "glorifying" him. In the 1700s, Puritan preacher Jonathan Edwards invested Calvinism with a rapturous near mysticism. Yet it was soon overtaken in the U.S. by movements like Methodism that were more impressed with human will. Calvinist-descended liberal bodies like the Presbyterian Church (U.S.A.) discovered other emphases, while Evangelicalism's loss of appetite for rigid doctrine — and the triumph of that friendly, fuzzy Jesus — seemed to relegate hard-core Reformed preaching (Reformed operates as a loose synonym for Calvinist) to a few crotchety Southern churches.</div><br /><div><br />No more. Neo-Calvinist ministers and authors don't operate quite on a Rick Warren scale. But, notes Ted Olsen, a managing editor at Christianity Today, "everyone knows where the energy and the passion are in the Evangelical world" — with the pioneering new-Calvinist John Piper of Minneapolis, Seattle's pugnacious Mark Driscoll and Albert Mohler, head of the Southern Seminary of the huge Southern Baptist Convention. The Calvinist-flavored ESV Study Bible sold out its first printing, and Reformed blogs like Between Two Worlds are among cyber-Christendom's hottest links.</div><br /><div><br />Like the Calvinists, more moderate Evangelicals are exploring cures for the movement's doctrinal drift, but can't offer the same blanket assurance. "A lot of young people grew up in a culture of brokenness, divorce, drugs or sexual temptation," says Collin Hansen, author of Young, Restless, Reformed: A Journalist's Journey with the New Calvinists. "They have plenty of friends: what they need is a God." Mohler says, "The moment someone begins to define God's [being or actions] biblically, that person is drawn to conclusions that are traditionally classified as Calvinist." Of course, that presumption of inevitability has drawn accusations of arrogance and divisiveness since Calvin's time. Indeed, some of today's enthusiasts imply that non-Calvinists may actually not be Christians. Skirmishes among the Southern Baptists (who have a competing non-Calvinist camp) and online "flame wars" bode badly. </div><br /><div><br />Calvin's 500th birthday will be this July. It will be interesting to see whether Calvin's latest legacy will be classic Protestant backbiting or whether, during these hard times, more Christians searching for security will submit their wills to the austerely demanding God of their country's infancy.</div>Rev. Eudoxio Santoshttp://www.blogger.com/profile/14487386109558831923noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-22136449.post-79384153239665693232009-03-20T20:02:00.002-03:002009-03-20T20:06:06.793-03:00Mapa 2009 da perseguição a cristãos<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnT80TTJAeozx97lYcgpTOF98LYuddCzWjkj6r-PrmaOJIFg1xm2Qql1HvEgaH9uztsMqmdvBXIYZeVTwa2NYwnOoGzv3Y7gwfh1TGUi0bwwsmB5nMJspcEJ3JkSGeOU_PVelj/s1600-h/mapa2009persegWeb.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 211px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5315410011416648338" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnT80TTJAeozx97lYcgpTOF98LYuddCzWjkj6r-PrmaOJIFg1xm2Qql1HvEgaH9uztsMqmdvBXIYZeVTwa2NYwnOoGzv3Y7gwfh1TGUi0bwwsmB5nMJspcEJ3JkSGeOU_PVelj/s400/mapa2009persegWeb.jpg" /></a><br /><div><strong><span style="font-size:130%;">Mapa 2009 da perseguição a cristãos</span></strong></div><br /><div></div><br /><div>A missão evangélica Portas Abertas divulgou em 20/2 um relatório com a classificação do grau de intolerância para com os cristãos ao redor do mundo. A Classificação de países por perseguição, que divide os países em cinco graus, que vão de “perseguição severa” a “alguns problemas”, serve para nortear a elaboração de estratégias missionárias e como lista de motivos de oração. Também chama a atenção sobre a questão da liberdade religiosa dos cristãos na sociedade atual. </div><br /><div></div><br /><div>Este ano, dois novos países entraram na lista dos dez onde há maior perseguição: Somália e Eritréia. Segundo a Missão, "no caso da Eritreia, o número total de pontos não teve alteração em comparação ao ano passado, mas outros países saíram do Top 10 e fizeram com que ela subisse. No entanto, a situação deplorável dos cristãos deste país justifica muito sua posição entre os dez mais perseguidos. Na Somália, o número de incidentes contra cristãos aumentou substancialmente em 2008, explicando assim seu aumento de décimo segundo para quinto lugar". </div><br /><div></div><br /><div>Outro comentário do relatório é sobre a Coréia do Norte, que tem liderado a lista por sete anos consecutivos: "não há nenhum outro país no mundo onde os cristãos sejam perseguidos de uma maneira tão horrível e tão cruel". </div><br /><div></div><br /><div>Arábia Saudita e Irã, Afeganistão, Maldivas, Iêmen e Laos também entram na lista. Segundo o relatório, "o islamismo é a religião predominante em sete dos dez primeiros países: Arábia Saudita, Irã, Afeganistão, Somália, Maldivas, Iêmen e Uzbequistão. Dois países possuem governos comunistas: Coreia do Norte e Laos. A Eritreia é o único país ditatorial entre os dez piores da lista". <a href="http://www.portasabertas.org.br/downloads/arquivos/WWL_2009_FINAL.pdf" target="_blank">Leia aqui a íntegra do texto "Classificação de países por perseguição de 2009.</a> </div>Rev. Eudoxio Santoshttp://www.blogger.com/profile/14487386109558831923noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-22136449.post-563459107998160932009-01-20T22:26:00.005-02:002009-01-20T22:54:52.113-02:00Obama Inauguration: Rev. Joseph Lowery Inaugural Benediction<p>Obama Inauguration: Rev. Joseph Lowery Inaugural Benediction</p><p><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='388' height='328' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dwOJanJUparuFBpnZDUwZ9NWeksTfnj7pbij6RyEiwLxPcoetrex_yw76Yn7bdo9HnJQGfBKriklg' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></p><p> </p><p>God of our weary years, God of our silent tears, thou who has brought us thus far along the way, thou who has by thy might led us into the light, keep us forever in the path, we pray, lest our feet stray from the places, our God, where we met thee, lest our hearts, drunk with the wine of the world, we forget thee. Shadowed beneath thy hand may we forever stand -- true to thee, O God, and true to our native land.<br /></p><p>We truly give thanks for the glorious experience we've shared this day. We pray now, O Lord, for your blessing upon thy servant, Barack Obama, the 44th president of these United States, his family and his administration. He has come to this high office at a low moment in the national and, indeed, the global fiscal climate. But because we know you got the whole world in your hand, we pray for not only our nation, but for the community of nations. Our faith does not shrink, though pressed by the flood of mortal ills.<br /></p><p>For we know that, Lord, you're able and you're willing to work through faithful leadership to restore stability, mend our brokenness, heal our wounds and deliver us from the exploitation of the poor or the least of these and from favoritism toward the rich, the elite of these.<br />We thank you for the empowering of thy servant, our 44th president, to inspire our nation to believe that, yes, we can work together to achieve a more perfect union. And while we have sown the seeds of greed -- the wind of greed and corruption, and even as we reap the whirlwind of social and economic disruption, we seek forgiveness and we come in a spirit of unity and solidarity to commit our support to our president by our willingness to make sacrifices, to respect your creation, to turn to each other and not on each other.<br /></p><p>And now, Lord, in the complex arena of human relations, help us to make choices on the side of love, not hate; on the side of inclusion, not exclusion; tolerance, not intolerance.<br /></p><p>And as we leave this mountaintop, help us to hold on to the spirit of fellowship and the oneness of our family. Let us take that power back to our homes, our workplaces, our churches, our temples, our mosques, or wherever we seek your will.<br /></p><p>Bless President Barack, First Lady Michelle. Look over our little, angelic Sasha and Malia.<br /></p><p>We go now to walk together, children, pledging that we won't get weary in the difficult days ahead. We know you will not leave us alone, with your hands of power and your heart of love.<br /></p><p>Help us then, now, Lord, to work for that day when nation shall not lift up sword against nation, when tanks will be beaten into tractors, when every man and every woman shall sit under his or her own vine and fig tree, and none shall be afraid; when justice will roll down like waters and righteousness as a mighty stream.<br /></p><p>Lord, in the memory of all the saints who from their labors rest, and in the joy of a new beginning, we ask you to help us work for that day when black will not be asked to get back, when brown can stick around -- (laughter) -- when yellow will be mellow -- (laughter) -- when the red man can get ahead, man -- (laughter) -- and when white will embrace what is right.<br />Let all those who do justice and love mercy say amen.<br /></p><p>AUDIENCE: Amen!<br /></p><p>REV. LOWERY: Say amen --<br /></p><p>AUDIENCE: Amen!<br /></p><p>REV. LOWERY: -- and amen.<br /></p><p>AUDIENCE: Amen! (Cheers, applause.)<br /></p><p>END.</p>Rev. Eudoxio Santoshttp://www.blogger.com/profile/14487386109558831923noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-22136449.post-66524458137981285012009-01-20T21:42:00.009-02:002009-01-20T22:58:22.242-02:00Obama Inauguration: Rick Warren Prayer - Posse de Obama: Oração de Rick Warren.Rick Warren's Inaugural Invocation<br /><br /><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='424' height='338' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dwphOm46CzFbMGIi4MHViSOc-8gfTpIPNlDmZDnLSe8alwm0AnSBmNmGlEF3flifChxKZS9RyJ5eAQ' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe><br /><br />Let us pray.<br /><br />Almighty God, our Father, everything we see and everything we can’t see exists because of you alone. It all comes from you. It all belongs to you. It all exists for your glory.<br /><br />History is your story. The Scripture tells us, “Hear O Israel, the Lord is our God. The Lord is One.” And you are the compassionate and merciful one. And you are loving to everyone you have made.<br /><br />Now, today, we rejoice not only in America’s peaceful transfer of power for the 44th time. We celebrate a hingepoint of history with the inauguration of our first African American president of the United States. We are so grateful to live in this land, a land of unequaled possibility, where the son of an African immigrant can rise to the highest level of our leadership. And we know today that Dr. King and a great cloud of witnesses are shouting in heaven.<br /><br />Give to our new President, Barack Obama, the wisdom to lead us with humility, the courage to lead us with integrity, the compassion to lead us with generosity. Bless and protect him, his family, Vice President Biden, the cabinet, and every one of our freely elected leaders.<br /><br />Help us, O God, to remember that we are Americans, united not by race, or religion, or blood, but to our commitment to freedom and justice for all. When we focus on ourselves, when we fight each other, when we forget you, forgive us. When we presume that our greatness and our prosperity is ours alone, forgive us. When we fail to treat our fellow human beings and all the earth with the respect that they deserve, forgive us. And as we face these difficult days ahead, may we have a new birth of clarity in our aims, responsibility in our actions, humility in our approaches, and civility in our attitudes, even when we differ.<br /><br />Help us to share, to serve and to seek the common good of all. May all people of goodwill today join together to work for a more just, a more healthy and a more prosperous nation and a peaceful planet. And may we never forget that one day all nations and all people will stand accountable before you. We now commit our new president and his wife, Michelle and his daughters, Malia and Sasha, into your loving care.<br /><br />I humbly ask this in the name of the one who changed my life, Yeshua, Isa, Jesus [Spanish pronunciation], Jesus, who taught us to pray:<br /><br />“Our Father, who art in heaven, hallowed be thy name. Thy kingdom come. Thy will be done on earth as it is in heaven. Give us this day our daily bread and forgive us our trespasses as we forgive those who trespass against us. And lead us not into temptation, but deliver us from evil. For thine is the kingdom and the power and the glory forever. Amen."Rev. Eudoxio Santoshttp://www.blogger.com/profile/14487386109558831923noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-22136449.post-43734655240375359472009-01-20T16:02:00.004-02:002009-01-20T16:11:12.977-02:00Discurso de posse de Barack Obama<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivVa-lAy0YHjymYwlCvOkNkjjeyCbB9isHqFrdtmwwhUKj-dPhkWqM9uLe4CB-QugfyC3Owvx7Mp5yiQ4-3mSiN1CPhLy6u3QWuNmlR_5a-h4hHNvu8XwOUVaTG7oeZi8WPI5Z/s1600-h/Obama.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5293439126963011698" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 385px; CURSOR: hand; HEIGHT: 270px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivVa-lAy0YHjymYwlCvOkNkjjeyCbB9isHqFrdtmwwhUKj-dPhkWqM9uLe4CB-QugfyC3Owvx7Mp5yiQ4-3mSiN1CPhLy6u3QWuNmlR_5a-h4hHNvu8XwOUVaTG7oeZi8WPI5Z/s400/Obama.jpg" border="0" /></a><br /><div>Discurso de posse de Barack Obama.</div><br /><div>Meus compatriotas, </div><br /><div>Aqui me encontro hoje humilde diante da tarefa diante de nós, agradecido pela confiança depositada por vocês, atento aos sacrifícios feitos por nossos ancestrais. Agradeço ao presidente Bush pelos seus serviços a esta nação, assim como pela generosidade e pela cooperação mostradas durante esta transição. </div><br /><div>Quarenta e quatro americanos, até hoje, prestaram o juramento presidencial. Suas palavras foram ditas durante a maré ascendente da prosperidade e nas águas calmas da paz. Mas frequentemente o juramento é prestado em meio a nuvens crescentes e tempestades ruidosas. Nestes momentos a América foi em frente não apenas graças ao talento e à visão daqueles no poder, mas porque nós, o povo, permanecemos fiéis aos ideais de nossos antecessores e aos nossos documentos fundadores. </div><br /><div>Foi assim e deve ser assim com esta geração de americanos. Estamos no meio de uma crise que é agora bem compreendida. </div><br /><div>Nossa nação está em guerra contra uma rede de violência e ódio de longo alcance. Nossa nação está bastante enfraquecida, uma consequência da ganância e da irresponsabilidade de alguns, mas também da nossa incapacidade coletiva de tomar decisões difíceis e preparar a nação para uma nova era. Lares foram perdidos; empregos foram cortados; empresas destruídas. Nossa saúde é cara demais; nossas escolas deixam muitos para trás; e cada dia traz novas evidências de que a forma como usamos a energia fortalece nossos adversários e ameaça nosso planeta. </div><br /><div>Estes são os indicadores de uma crise, tema de dados e estatísticas. Menos mensurável, mas não menos profundo, é o solapamento da confiança por todo o nosso país. Um medo persistente de que o declínio da América seja inevitável, e que a próxima geração deva ter objetivos menores. </div><br /><div>Hoje eu lhes digo que os desafios diante de nós são reais. São sérios e são muitos. Eles não serão superados facilmente ou num curto período de tempo. Mas saiba disso, América: eles serão superados. (aplausos) </div><br /><div>Neste dia nós nos unimos porque escolhemos a esperança e não o medo, a unidade de objetivo, e não o conflito e a discórdia. </div><div> </div><div>Neste dia viemos proclamar o fim de nossas chorumelas e falsas promessas, as recriminações e os dogmas desgastados, que por tempo demais estrangularam nossa política. </div><div> </div><div>Ainda somos uma nação jovem, mas, nas palavras das Escrituras, chegou a hora de deixar de lado as coisas infantis. Chegou a hora de reafirmar nosso espírito resistente; de optar pela nossa melhor história; de levar adiante esse dom precioso, essa nobre ideia, passada de geração em geração: a promessa divina de que todos são livres, todos são iguais e todos merecem a chance de lutar por sua medida justa de felicidade. </div><div><br />Ao reafirmar a grandeza de nossa nação, compreendemos que a grandeza não é um presente. Deve ser conquistada. Nossa jornada nunca foi aquela de atalhos ou de quem se contenta com pouco. Nunca foi o caminho dos fracos de coração – daqueles que preferem o ócio ao trabalho, ou buscam apenas os prazeres da fortuna e da fama. Foi, isto sim, o dos que correm risco, dos que fazem, dos que executam coisas – alguns célebres, mas mais comumente homens e mulheres obscuros em seu trabalho, que nos levaram pelo longo e áspero caminho da prosperidade e da liberdade. </div><div> </div><div>Por nós eles empacotaram suas pequenas posses mundanas e viajaram pelos oceanos em busca de uma nova vida. </div><div> </div><div>Por nós eles trabalharam em coindições ruins e se estabeleceram no oeste; suportaram o estalar do chicote e araram a terra dura. </div><div> </div><div>Por nós eles lutaram e morreram em lugares como Concord e Gettysburg; na Normandia e em Khe Sahn. </div><div> </div><div>Mais de uma vez esses homens e mulheres lutaram, se sacrificaram e trabalharam até que suas mãos estivessem em carne viva para que nós vivêssemos uma vida melhor. Eles viram uma América maior que a soma de nossas ambições individuais; maior que todas as diferenças de nascença ou riqueza ou partido. </div><div><br />Esta é a jornada que continuamos hoje. Ainda somos a nação mais próspera e mais poderosa na face da Terra. Nossos trabalhadores não são menos produtivos que no início desta crise. Nossas mentes não são menos inventivas, nossos bens e serviços não são menos necessários que na semana passada, no mês passado ou no ano passado. Nossa capacidade permanece intacta. O tempo de deixar as coisas como estão, ou de proteger pequenos interesses e adiar decisões desagradáveis, esse tempo certamente passou. A partir de hoje, temos que nos levantar, sacudir a poeira e começar de novo o trabalho de refazer a América. </div><div> </div><div>Para onde quer que olhemos, há trabalho a fazer. O estado da economia exige ação, ousada e rápida, e nós vamos agir - não apenas para criar novos empregos, mas para estabelecer novas fundações para o crescimento. Construiremos as estradas e pontes, as linhas elétricas e digitais que alimentam nosso comércio e nos unem. Recolocaremos a ciência em seu devido lugar, e usaremos as maravilhas da tecnologia para elevar a qualidade de nosso atendimento de saúde e reduzir seu custo. Usaremos o sol, os ventos e o solo para abastecer nossos carros e fazer funcionar nossas fábricas. E transformaremos nossas escolas e universidades para atender as exigências de uma nova era. Podemos fazer tudo isso. E faremos tudo isso.</div><div> </div><div>Ora, alguns questionam a escala de nossas ambições. Sugerem que nosso sistema não pode tolerar planos demais. Suas memórias são curtas. Pois esquecem o que este país já fez; o que homens e mulheres livres podem obter quando a imaginação se une a um objetivo comum, e a necessidade à coragem. </div><div> </div><div>O que os cínicos não conseguem entender é que o chão moveu-se sob seus pés. Que as disputas políticas vazias que nos consumiram por tanto tempo não servem mais. A questão que se deve perguntar hoje não é se o governo é grande demais ou pequeno demais, mas se funciona - se ajuda as famílias a encontrar empregos com salários decentes, assistência que possam pagar, aposentadorias dignas. Onde a resposta for sim, nossa intenção é seguir em frente. Onde a resposta for não, os programas serão cortados. E aqueles que administram os dólares da população terão que assumir suas responsabilidades: gastar com sabedoria, mudar os maus hábitos, fazer negócios à luz do dia. Porque só então poderemos restaurar a confiança que é vital entre um povo e seu governo.<br /><br /></div>Rev. Eudoxio Santoshttp://www.blogger.com/profile/14487386109558831923noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-22136449.post-61879930344948351482009-01-14T07:50:00.002-02:002009-01-14T07:53:05.628-02:00João Calvino, 500 anos<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXIAVTMfACuFbfaDfrx8bPYTIhl4Vcse7pxb43D40iLfQFlhCNslOEmCnc-WJfEtVoBmDsPGvtRvUgZJPmXDIA91RyiRkgyv67tA8k3R7gUA8bRllE2o_tO4I6ijbeXL4Dukvx/s1600-h/Calvin09_4c_S.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5291084737918111058" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 231px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXIAVTMfACuFbfaDfrx8bPYTIhl4Vcse7pxb43D40iLfQFlhCNslOEmCnc-WJfEtVoBmDsPGvtRvUgZJPmXDIA91RyiRkgyv67tA8k3R7gUA8bRllE2o_tO4I6ijbeXL4Dukvx/s400/Calvin09_4c_S.jpg" border="0" /></a><br /><div><br />Jubileu de João Calvino ganha espaço na web<br /></div><div>Enquanto as comunidades protestantes de todo o mundo começam a preparar seu testemunho e história para celebrar os 500 anos do reformador João Calvino, a Federação Suíça de Iglesias Protestantes (FSPC) lançou oficialmente o portal do Jubileu de João Calvino 2009. Em quatro idiomas, o portal interativo oferece informações sobre o 500º aniversário.<br /></div><div>O projeto foi lançado na rede no dia 28 de setembro, quando a FSPC inaugurou a página oficial. O endereço <a href="http://www.calvin09.org/">www.calvin09.org</a> dispõe de informação em quatro idiomas, inclusive em espanhol, sobre João Calvino, que incluem elementos interativos em relação ao 500º aniversário e um calendário que compila os eventos comemorativos em todo mundo. Também é possível baixar, gratuitamente, diferentes materiais para preparar o jubileu e documentos dos diferentes eventos.<br /></div><div>Para comemorar o lançamento, o portal anuncia dois concursos: o primeiro é para escrever o hino oficial do Jubileu de Calvino. Os músicos interessados estão convidados a enviar suas composições. O segundo é um concurso para redigir o melhor e mais apropriado sermão para a ocasião. Ganhará o sermão mais emocionante, mas que seja ao mesmo tempo rico em conteúdo e ofereça uma perspectiva inovadora quanto à relevância de Calvino para o tempo atual. As condições para participar dos concursos podem ser encontradas no portal.</div>Rev. Eudoxio Santoshttp://www.blogger.com/profile/14487386109558831923noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-22136449.post-91045058823276334132008-12-30T04:33:00.002-02:002008-12-30T05:12:07.326-02:00Christ The Ony Way - Cristo O Único Caminho<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dyaS0l9LWu1AhHwnFLl4UdIKVetm3h4eo3Sbs0LlDD4XF6bgZx2gSTl0w_CyeFg0cPQZX5dH2NXfjs' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe>Rev. Eudoxio Santoshttp://www.blogger.com/profile/14487386109558831923noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-22136449.post-28321824413184627602008-12-21T07:51:00.003-02:002008-12-21T08:19:26.469-02:00Natal 2008 IV - White Christimas - Celtic Woman<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dzgY291ckIcLp--5ocw9TctGmPFgrF-YXVfxx5XpVOFqivnnOd6Z0srsmuWfls9JUimam0iMq7Jt38' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe>Rev. Eudoxio Santoshttp://www.blogger.com/profile/14487386109558831923noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-22136449.post-38523280381885462472008-12-19T07:43:00.002-02:002008-12-19T11:36:49.766-02:00Natal 2008 III - Let It Snow - Celtic Woman<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dxe41QnntF7tGxEnTbyDjW2cfpfutCvfOqrQ8bvXtRJQ_F6hD6YXzb9cSxG9WKEUxO0D_cPnyVNSUo' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe>Rev. Eudoxio Santoshttp://www.blogger.com/profile/14487386109558831923noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-22136449.post-83513522460035318792008-12-18T16:35:00.003-02:002008-12-18T17:23:31.723-02:00Natal 2008 II - Carol of the Bells - Celtic Woman<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dwwVsxFiuHrqrg72rl_ag4BSUp_3WOOlLwOl4aLGyjU2GG4_-1Qm5VgUQrxmxklpvwaux16eYUNOD8' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe>Rev. Eudoxio Santoshttp://www.blogger.com/profile/14487386109558831923noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-22136449.post-86257570136552400752008-12-17T12:27:00.004-02:002008-12-17T12:52:49.755-02:00Natal 2008 I - O' Come All Ye Faithful - Celtic Woman<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dzOJVIk_LOOzbARriTFlw3oQ7eony2NQhUTcPiQXDnrA7QYnTEQQgrmdGnqRspkNOJerf37e4WHpIs' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe>Rev. Eudoxio Santoshttp://www.blogger.com/profile/14487386109558831923noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-22136449.post-77089286890294314372008-12-16T00:32:00.002-02:002008-12-16T01:16:31.270-02:00Portas Abertas - Creia e Ore<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dzLZD9oeGPGdniGWo8w-RJDhYw_FO9DgTlkSkt4gYZUDJoJjziYzBOC1NcV9zeGXH68jQC49lSOjSI' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe>Rev. Eudoxio Santoshttp://www.blogger.com/profile/14487386109558831923noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-22136449.post-36354250560554464862008-12-15T00:24:00.002-02:002008-12-15T00:51:21.660-02:00Vivo por Jesus - Video<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dzeVngCW-HTDY20nBS2Mn9tSNXGppBLkc5vZXhfWHdVbAL28H6zu9kiyn7C3y_tQO-FZOTQL_Z19Vw' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe>Rev. Eudoxio Santoshttp://www.blogger.com/profile/14487386109558831923noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-22136449.post-46208035504694982302008-12-14T16:19:00.002-02:002008-12-14T18:19:56.470-02:00Bíblia - Carta de Deus para Você!<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dx6NDJlexJskau3BpsCYG9XEIrO89J9T2gtoQQ1ooVYyaemcXfa-spK1djzuOKKMN-PO42v2CCV_3o' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe>Rev. Eudoxio Santoshttp://www.blogger.com/profile/14487386109558831923noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-22136449.post-28208468075409416542008-12-12T19:24:00.003-02:002008-12-12T19:52:16.200-02:00The Bridge - A Ponte<p><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dzhvB2-Xqew3szAtFH2K5D5lmEbgEeKvzs5xriKW7eTXy8hD6revEyHDyV8nu_E5ECoKv74RZ9dIcY' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></p>Rev. Eudoxio Santoshttp://www.blogger.com/profile/14487386109558831923noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-22136449.post-13006040986367499602008-12-06T18:07:00.002-02:002008-12-06T20:20:32.996-02:00Um homem caiu em um buraco...<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dz1EM8jRFvjXVESdZ9c8TFksGQ5tA20wDFgrvNz4AZmjsMl0VbNxlcnYg9egYaO7TA51ygduynzTQQ' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe>Rev. Eudoxio Santoshttp://www.blogger.com/profile/14487386109558831923noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-22136449.post-7468297000047573972008-12-01T08:14:00.003-02:002008-12-01T12:13:37.662-02:00Desiring God Presents - James 3<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dwCAgduHc1ziTy6r7Ba71ipODtdWsIGApjk4Cjn1crcNz38IPVXU0luXSg9cfmjqfGeVUgo_EzFFcs' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe>Rev. Eudoxio Santoshttp://www.blogger.com/profile/14487386109558831923noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-22136449.post-51886487718596947162008-11-27T16:21:00.004-02:002008-11-27T16:32:10.502-02:00Não Desperdice Seu Câncer<strong>Não Desperdice Seu Câncer</strong><br /><br /><em>John Piper<br /><br />Estou escrevendo este texto na véspera da cirurgia de câncer de próstata à qual eu serei submetido. Creio no poder de Deus para curar—por meio de um milagre e da medicina. Sei que é certo e bom orar pelos dois tipos de cura.<br /></em><br /><em>O câncer não é desperdiçado ao ser curado por Deus. Diante da cura, Deus receberá a glória. Então, não orar pela cura do câncer, fará alguém desperdiçar o seu câncer. Mas a cura não é o plano de Deus para todos e nem por isso ele deixará de ser glorificado, pois sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus.<br /></em><br />Existem muitas outras formas de alguém desperdiçar seu câncer. Estou orando por mim e por você, para que não desperdicemos esta dor.<br /><br /><strong>1. Você desperdiçará seu câncer caso não creia que isto foi planejado por Deus.<br /></strong>Não diga que Deus apenas usa nosso câncer, mas que não o planeja. O que Deus permite, ele o faz por uma razão. Por conseguinte, está razão é sua vontade.<br />Se Deus prevê desenvolvimentos moleculares tornando-se cancerígenos, ele pode deter isto ou não. Se não, ele tem um propósito. Por ser infinitamente sábio, é correto chamar este propósito de plano. Satanás é real e causa muitos prazeres e dores. Mas ele não é a causa última. Assim, quando ele atacou Jó com úlceras (Jó 2.7), Jó atribuiu-as a Deus (2.10), e o escritor inspirado concorda: “e o consolaram de todo o mal que o Senhor lhe havia enviado” (Jó 42.11). Se você não crê que seu câncer lhe foi planejado por Deus, você o desperdiçará.<br /><br /><strong>2. Você desperdiçará seu câncer caso creia que ele é uma maldição, e não uma bênção.<br /></strong>“Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Romanos 8.1). “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós” (Gálatas 3.13). “Contra Jacó, pois, não há encantamento, nem adivinhação contra Israel” (Números 23.23). “Porquanto o Senhor Deus é sol e escudo; o Senhor dará graça e glória; não negará bem algum aos que andam na retidão.” (Salmos 84.11)<br /><br /><strong>3. Você desperdiçará seu câncer caso procure conforto em suas chances de recuperação em vez de procurá-lo em Deus.<br /></strong>O plano de Deus em relação ao seu câncer não é treiná-lo no cálculo de chances racionalista e humano. O mundo consegue conforto em estatísticas. Os cristãos não. Aliás, nem devem. Alguns contam seus carros (porcentagens de sobrevivência) e outros contam seus cavalos (efeitos colaterais do tratamento), mas nós confiamos no nome do Senhor, nosso Deus (Salmos 20.7). O plano de Deus está claro em 2 Coríntios 1.9: “portanto já em nós mesmos tínhamos a sentença de morte, para que não confiássemos em nós, mas em Deus, que ressuscita os mortos”. O objetivo de Deus relativo ao seu câncer (entre várias outras coisas boas) é derrotar a autoconfiança em nosso coração para podermos descansar completamente nele.<br /><br /><strong>4. Você desperdiçará seu câncer caso se recuse a pensar na morte.<br /></strong>Todos nós morreremos, caso Jesus não retorne em nossos dias. Não pensar sobre como seria deixar esta vida e encontrar Deus é tolice. Eclesiastes 7.2 diz: “Melhor é ir à casa onde há luto do que ir à casa onde há banquete; porque naquela se vê o fim de todos os homens, e os vivos o aplicam ao seu coração”. Como você pode aplicar esta verdade a seu coração se não pensa nela? O Salmos 90.12 diz: “Ensina-nos a contar os nossos dias de tal maneira que alcancemos corações sábios”. Contar seus dias significa pensar sobre quão poucos eles são e que terminarão. Como você conseguirá um coração sábio se você se recusa a pensar nisto? Que desperdício, caso não pensemos sobre a morte!<br /><br /><strong>5. Você desperdiçará seu câncer caso pense que “vencê-lo” significa sobreviver e não aproximar-se de Cristo.<br /></strong>Os planos de Deus e os planos de Satanás para seu câncer não são os mesmos. Satanás deseja destruir seu amor por Cristo. Deus planeja aprofundá-lo. Da perspectiva do Reino, amarmos mais a Deus é mais importante do que sermos curados por ele. O câncer não vencerá se você morrer, apenas se você falhar em aproximar-se de Cristo. O plano de Deus para a sua vida é privá-lo do alimento do mundo e satisfazê-lo com a suficiência de Cristo. Isto tem o objetivo de ajudá-lo a dizer e a sentir: “tenho também como perda todas as coisas [inclusive a minha saúde e a minha vida!] pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor”. E saber, portanto, que “o viver é Cristo, e o morrer é lucro” (Filipenses 3.8; 1.21).<br /><br /><strong>6. Você desperdiçará seu câncer caso gaste mais tempo lendo sobre o câncer do que sobre Deus e a sua Palavra.<br /></strong>Não é errado ler sobre o câncer. Ignorância não é virtude. Mas, o desejo de saber mais e mais, e a falta de zelo pelo conhecimento contínuo de Deus é sintomático no incrédulo. Da perspectiva de Deus, o objetivo do câncer é acordar-nos para a realidade de Deus, colocar sensações e força no mandamento “Conheçamos, e prossigamos em conhecer ao Senhor” (Oséias 6.3), acordar-nos para a verdade de Daniel 11.32: “O povo que conhece ao seu Deus se tornará forte, e fará proezas”, tornar-nos carvalhos indestrutíveis e firmes: “antes tem seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e noite. Pois será como a árvore plantada junto às correntes de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cuja folha não cai; e tudo quanto fizer prosperará.” (Salmos 1.2, 3). Que desperdício será lermos dia e noite sobre o câncer e nada a respeito de Deus!<br /><br /><strong>7. Você desperdiçará seu câncer caso se isole em vez de aprofundar seus relacionamentos, manifestando afeição.<br /></strong>Quando Epafrodito trouxe os presentes enviados pela igreja de Filipos para Paulo, ele ficou doente e quase morreu. Paulo diz aos filipenses: “porquanto ele tinha saudades de vós todos, e estava angustiado por terdes ouvido que estivera doente” (Filipenses 2.26). Que reação maravilhosa! Não diz que estavam angustiados porque Epafrodito estava doente, mas que ele estava angustiado porque os filipenses ouviram que ele estava doente. Este é o tipo de coração que Deus pretende criar com o câncer: o coração profundamente afetivo e preocupado com as pessoas. Não desperdice seu câncer voltando-se para si mesmo.<br /><br /><strong>8. Você desperdiçará seu câncer caso se entristeça como quem não tem esperança.<br /></strong>Paulo usa esta expressão para designar pessoas cujos entes queridos haviam morrido: “Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais como os outros que não têm esperança” (1Tessalonicenses 4.13). Existe tristeza na morte. Mesmo para o crente que morre, há uma perda temporária—a perda do corpo, de entes queridos e do ministério terreno. Mas a tristeza é diferente—é permeada pela esperança: “desejamos antes estar ausentes deste corpo, para estarmos presentes com o Senhor” (2 Coríntios 5.8). Não desperdice seu câncer ficando triste como quem não tem esta esperança.<br /><br /><strong>9. Você desperdiçará seu câncer caso trate o pecado tão normalmente quanto antes.<br /></strong>Seus pecados freqüentes permanecem tão atrativos quanto antes de você ter câncer? Se a resposta for afirmativa, então você está desperdiçando seu câncer. O câncer foi planejado para destruir o apetite pelo pecado. Orgulho, ganância, luxúria, ódio, falta de perdão, impaciência, preguiça, procrastinação—todos estes são adversários que o câncer deve atacar. Não pense apenas em lutar contra o câncer. Pense também em usá-lo. Todas estas coisas são piores que o câncer. Não desperdice o poder do câncer para esmagar estes adversários. Deixe a presença da eternidade tornar os pecados temporais tão fúteis como eles realmente são. “Pois, que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, e perder-se, ou prejudicar-se a si mesmo?” (Lucas 9.25).<br /><br /><strong>10. Você desperdiçará seu câncer caso falhe em utilizá-lo como meio de testemunhar a verdade e a glória de Cristo.<br /></strong>Os cristãos nunca se encontram em determinado lugar por acidente. Existem razões para as quais somos levados onde estamos. Considere o que Jesus diz sobre circunstâncias inesperadas e dolorosas: “Mas antes de todas essas coisas vos hão de prender e perseguir, entregando-vos às sinagogas e aos cárceres, e conduzindo-vos à presença de reis e governadores, por causa do meu nome. Isso vos acontecerá para que deis testemunho” (Lucas 21.12-13). Assim também é com o câncer. Essa será uma oportunidade para testemunhar. Cristo é infinitamente digno. Aqui está uma oportunidade de ouro para mostrar que Jesus vale mais que a vida.<br /><br /><em>Não a desperdice o seu câncer. Lembre-se de que você não foi deixado sozinho; terá a ajuda necessária: “Meu Deus suprirá todas as vossas necessidades segundo as suas riquezas na glória em Cristo Jesus” (Filipenses 4.19). </em>Rev. Eudoxio Santoshttp://www.blogger.com/profile/14487386109558831923noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-22136449.post-40121943147748312102008-11-18T00:16:00.004-02:002008-11-18T00:24:39.503-02:00DOUTORADO EM MINISTÉRIO - Convite de Formatura do Rev. Eudóxio Santos<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgn8UR45ow_asS5BCpLrBEGKpVXpXocZI1v4QvoQiGvzJmDuvu99QX_-Fg2K-ovVaOGol4YjBDK04rpcpJXJLnYVY1f256KX3HFNJDYS4iAkN3borNBt0eIChJekIk_InUUGrmq/s1600-h/Convite+de+Formatura+Eudoxio+DMin+PDF+foto1.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5269817479398233538" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 286px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgn8UR45ow_asS5BCpLrBEGKpVXpXocZI1v4QvoQiGvzJmDuvu99QX_-Fg2K-ovVaOGol4YjBDK04rpcpJXJLnYVY1f256KX3HFNJDYS4iAkN3borNBt0eIChJekIk_InUUGrmq/s400/Convite+de+Formatura+Eudoxio+DMin+PDF+foto1.jpg" border="0" /></a><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgr2xF2WmZfXOfZWbOXTDG3gI0y2HsZCR6KMJIkOfBLqcz12s_f4iDgJlVuTzA8SZ8QI-hLu28AiwbedLoOfuELGVJjea_eafp1MPwqEl6LmWGTygL9OYeJLe7Np6r63MlCx-48/s1600-h/Convite+de+Formatura+Eudoxio+DMin+PDF+foto2.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5269817260551406354" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 273px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgr2xF2WmZfXOfZWbOXTDG3gI0y2HsZCR6KMJIkOfBLqcz12s_f4iDgJlVuTzA8SZ8QI-hLu28AiwbedLoOfuELGVJjea_eafp1MPwqEl6LmWGTygL9OYeJLe7Np6r63MlCx-48/s400/Convite+de+Formatura+Eudoxio+DMin+PDF+foto2.jpg" border="0" /></a><br /><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2li4s48_mc0ktrrutijHnQbRH9QMDrFH8yIpy9mUuUm0POzfbz8J6rWmMKPnsCieyMOerja2exeywdBpd2b7wfZO0PUEJBPqDxWkCwba-SKxzSHq935ydK26l6H-kFJg5MzRU/s1600-h/Convite+de+Formatura+Eudoxio+DMin+PDF+foto3.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5269816975190329922" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 243px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2li4s48_mc0ktrrutijHnQbRH9QMDrFH8yIpy9mUuUm0POzfbz8J6rWmMKPnsCieyMOerja2exeywdBpd2b7wfZO0PUEJBPqDxWkCwba-SKxzSHq935ydK26l6H-kFJg5MzRU/s400/Convite+de+Formatura+Eudoxio+DMin+PDF+foto3.jpg" border="0" /></a><br /><br /><br /><div></div></div></div>Rev. Eudoxio Santoshttp://www.blogger.com/profile/14487386109558831923noreply@blogger.com0